Agustín Carstens Guillermo Carstens
Quem é Agustín Carstens Guillermo Carstens?
Agustín Carstens Guillermo Carstens é um economista mexicano que, atualmente, atua como gerente geral do Banco de Compensações Internacionais do México — cargo que ocupa desde dezembro de 2017. Outra posição de destaque de Carstens foi a sua atuação como governador do Banco do México entre 2010 e 2017.
No ano de 2011, juntamente com Christine Lagarde, foi um dos candidatos finalistas para se tornar diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional. Anteriormente, Carstens atuou como secretário de finanças no gabinete do então presidente mexicano Felipe Calderón. Até hoje também é lembrado por sua boa gestão como tesoureiro do Banco do México.
Outro acontecimento marcante na vida de Agustín foi ser incluído no ranking “50 Most Influential”, da Bloomberg Markets Magazine, também no ano de 2011. Depois disso, assumiu sua nomeação como gerente geral do Banco de Compensações Internacionais em Basileia, na Suíça com um mandato de cinco anos.
Carstens se formou em Economia pelo Instituto Autônomo de Tecnologia do México (ITAM). Após ter trabalhado como estagiário no Banco do México, recebeu uma bolsa de estudos e, assim, conseguiu concluir um mestrado e um doutorado em Economia na Universidade de Chicago entre os anos de 1983 e 1985.
Qual é a trajetória de Agustín Carstens Guillermo Carstens?
Carstens iniciou sua trajetória profissional em 1980 no Banco do México, lugar em que ocupou diversos cargos no Departamento Internacional do Banco Central. Já em 1989, se tornou o tesoureiro internacional e representou o banco nas negociações de reestruturação da dívida externa do país.
Entre 1991 e 1993, atuou como tesoureiro do Banco do México. Entre outras responsabilidades, tinha a tarefa principal de administrar as reservas internacionais do banco e, então, conduzir as operações de mercado aberto, assim como as intervenções do Banco Central nos mercados monetário e de câmbio. Da metade de 1993 ao começo de 1994, foi chefe no Gabinete do Governador e, mais tarde, foi nomeado como chefe de pesquisa econômica do Banco Central até o ano de 1999.
Enquanto estava no banco, produziu diversos artigos de pesquisa sobre a economia mexicana. Em especial, foi coautor de uma análise da crise do país com o, então, vice-governador Francisco Gil Diaz, que sugere que o momento foi, em grande medida, uma corrida evitável ao peso mexicano, moeda do país, provocada por circunstâncias externas e por problemas políticos.
Desde abril de 2013, Carstens é presidente do Comitê Permanente de Avaliação de Vulnerabilidades (SCAV) do FSB (Financial Stability Board). Lá, é responsável por avaliar e monitorar todas as vulnerabilidades que afetam o sistema financeiro global e, com base nessa análise, propor as ações necessárias para resolve-las da melhor forma possível.
Quais são as visões sobre economia de Agustín Carstens Guillermo Carstens?
Carstens tem uma visão econômica muito peculiar, onde identifica algumas características dos ciclos de negócios nas economias emergentes (EE) que as distingue das nações mais industrializadas. A primeira delas diz que os ciclos de negócios nas EEs estão vinculados fortemente aos das nações do primeiro mundo.
Outro ponto que Carstens defende é o de que as economias emergentes estão sujeitas aos problemas associados aos regimes cambiais. Sendo assim, a volatilidade desses países pode ser afetada diretamente por fatores adicionais que não afetam as outras economias mais desenvolvidas, como as flutuações de preços. Com isso, conclui que os ciclos nas EEs são mais voláteis.
Ao defender esses pontos de vista, Agustín Carstens Guillermo Carstens afirma que a solução para esses problemas envolve algumas estratégias, como a adoção de regimes de investimentos e comércio mais abertos. Outra saída seria garantir que os bancos presentes nessas economias sejam robustos o suficiente para lidar com as mudanças macroeconômicas mais severas.