Rio Tinto alerta para riscos macroeconômicos à demanda global por commodities
Dificuldades da economia chinesa preocupam mineradora
A Rio Tinto alerta para mais riscos à demanda de commodities diante da desaceleração da economia global, no relatório de produção do terceiro trimestre. Entre os desafios, a mineradora destacar as dificuldades da economia chinesa, em meio à rígida política de controle do coronavírus e à crise de liquidez no mercado imobiliário.
Uma "aceleração induzida por políticas nos gastos com infraestrutura, vendas de carros e exportações" ajudou a fornecer motores para o crescimento no terceiro trimestre, mas "a desaceleração da demanda global representa riscos negativos para as fortes exportações da China, enquanto os consumidores permanecem cautelosos com o mercado imobiliário", diz a Rio Tinto.
A empresa também diz esperar que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o Banco Central Europeu (BCE) continuem a aumentar juros para conter a inflação, mesmo que essas regiões demonstrem sinais ainda maiores de desaceleração econômica.
O que é Macroeconomia?
A macroeconomia surgiu a partir da Grande Depressão de 1929, quando se percebeu os limites do livre mercado para se alcançar a máxima eficiência e o equilíbrio, tal como estipulado pela microeconomia. Assim, ela ganhou importância com os trabalhos de John Maynard Keynes, principalmente após a publicação de “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” de 1936. Ele foi um dos primeiros economistas a destacar a necessidade de se olhar a economia como um todo e não apenas pela perspectiva dos indivíduos que fazem parte dela.
Como exemplo dessa abordagem, Keynes faz referência ao “paradoxo da parcimônia”: enquanto a decisão individual de aumentar a poupança pode tornar uma pessoa mais rica, se todos resolvem fazer a mesma coisa ao mesmo tempo, o resultado é uma redução da atividade econômica, o que não gera maior riqueza para a sociedade.
/Com Agência Estado.