Primeiro fundo imobiliário de CRI da Suno estreia na Bolsa nesta sexta-feira
Negociado sob o ticker SNCI11, o fundo imobiliário chega ao mercado nesta sexta-feira com uma taxa de administração de 0,85% ao ano
O primeiro fundo imobiliário de papel da Suno Asset, gestora de ativos do Grupo Suno, faz sua estreia na Bolsa de Valores brasileira, a B3, nesta sexta-feira, 15.
O fundo investe em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), títulos da renda fixa um título que garantem o direito de receber pagamentos relativos a financiamentos imobiliários, podendo ser atrelados a diversos indicadores e/ou taxas.
Negociado sob o ticker SNCI11, o fundo chega ao mercado com uma taxa de administração de 0,85% ao ano. De acordo com informações da gestora, a rentabilidade líquida esperada é de 10,5% ao ano.
Os investidores que adquirirem suas cotas ainda no primeiro dia de negociação do fundo na B3 serão elegíveis à distribuição de rendimentos no dia 25 deste mês.
As demais cotas serão liberadas para negociação ao público em geral de acordo com fim de seus respectivos lock up – que serão sempre anunciados ao mercado.
O fundo chega ao público geral depois de captar mais de R$ 165 milhões em oferta restrita, ou seja, com investidores profissionais. Amanda Coura, gestora da Suno Asset responsável pelo SNCI11, explica que os fundos de CRIs são um dos ativos mais demandados pelo público da empresa.
"Fizemos o lançamento restrito para poder alocar capital de forma mais eficiente e para selecionar ativos de qualidade sem pressão para alocação com velocidade. Agora, os pequenos investidores terão mais uma opção com rentabilidade interessante", afirma Amanda.
Risco para o investidor menos experiente
Embora sejam livres da cobrança de imposto de renda, por serem títulos de dívida, os CRIs são uma opção de investimento que oferecem mais risco para o investidor menos experiente em comparação a outros títulos mais conservadores da renda fixa, como os próprios CDBs.
No entanto, em um momento de alta na inflação o produto se apresenta como uma boa opção para a proteção do patrimônio, uma vez que boa parte dos títulos de CRIs são atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação, por sua vez, pode alavancar os resultados dos fundos imobiliários com a alta nos preços de aluguéis.
Dessa forma, nos fundos de CRIs, que têm seus portfólios montados por gestores profissionais, os riscos podem ser minimizados para o investidor e, simultaneamente, o retorno pode ser turbinado.