Economia

PNAD: número de desempregados soma 14,8 milhões e mantém recorde

Taxa de desemprego totalizou 14,7% no trimestre finalizado em abril

Data de publicação:30/06/2021 às 10:11 - Atualizado 3 anos atrás
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O número de pessoas desempregadas no País subiu 3,4% no trimestre encerrado em abril, totalizando 14,8 milhões de brasileiros em busca de uma vaga no mercado de trabalho. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira, 30.

Número de pessoas desempregadas se mantém em nível recorde no País, segundo IBGE - Foto: Arquivo

A taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,7% no período e manteve o recorde de maior nível da série histórica iniciada em 2012, atingido em março deste ano.

Ocupação

O volume de pessoas empregadas – 85,9 milhões de pessoas – ficou estável em relação aos três mês anteriores, porém obteve queda de 3,7% (menos 3,3 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2020.

O nível de ocupação – percentual de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar – chegou a 48,5%, ficando estável frente ao trimestre anterior – 48,7%. Sobre a mesma base de comparação do ano anterior, o percentual caiu 3,1%.

Carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) foi de 29,6 milhões de pessoas, se mantendo estável ante ao trimestre anterior e apontando queda de 8,1% (menos 2,6 milhões de pessoas) em relação ao mesmo período de 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,8 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas teve queda de 3,7% (menos 374 mil pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

Informalidade

O número de trabalhadores por conta própria (24,0 milhões) subiu 2,3% frente ao trimestre móvel anterior (mais 537 mil pessoas) e 2,8% (mais 661 mil pessoas) na comparação anual.

A taxa de informalidade totalizou 39,8% da população ocupada, ou 34,2 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,7% e no mesmo trimestre de 2020, 38,8%.

O rendimento real habitual (R$ 2.532) ficou estável em ambas as comparações. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 212,3 bilhões) se manteve no mesmo nível ante o trimestre móvel anterior, mas obteve queda de 5,4% frente à base de comparação anual de 2020 (menos R$ 12,1 bilhões).

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