O que é CDB e LC – Vale ou não a pena investir?
Você tem um perfil mais conservador de investimento? Não tem tanta pressa pare ganhar um bom rendimento, se puder ter total segurança e garantia quanto ao…
Você tem um perfil mais conservador de investimento? Não tem tanta pressa pare ganhar um bom rendimento, se puder ter total segurança e garantia quanto ao seu recebimento? Existem ótimas alternativas de investimentos feitos para pessoas como você!
Os CDBs são um dos investimentos mais comuns e seguros para as pessoas físicas, também conhecidos como “depósito a prazo”.
Além dele, há um investimento bem parecido, mas um pouco menos conhecido, as LCs.
Você sabe o que são e como funcionam esses dois tipos de investimento? Será que vale a pena investir neles?
É o que vamos ilustrar neste artigo!
Antes de começarmos, vai uma super dica: o livro “Investidor Especialista” produzido exclusivamente pelo Mais Retorno!
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O que é CDB
Para entender ainda mais sobre esta temática produzimos uma série exclusiva contando tudo para você, para acompanhar é só clicar aqui abaixo:
Assim como os governos emitem títulos (ou dívidas) para se financiarem, os bancos privados também conseguem emitir títulos para custear suas operações do dia a dia, como a concessão de crédito, por exemplo.
É aí que entra o CDB, sigla para Certificado de Depósito Bancário, um título emitido pelo banco que você pode adquirir e financia-lo, em troca de uma dada rentabilidade diária.
Para você ter noção, conforme apresentado no livro Investidor Especialista, o CDB é o segundo tipo de investimento mais comum no Brasil, correspondendo cerca de 30% do valor total dos investimentos protegidos pelo FGC (que até o final de 2016 valia em torno de R$ 560 bilhões), ficando atrás apenas da famigerada poupança.
O que é LC
Já as chamadas de LC (Letra de Câmbio) são um investimento muito parecido com o CDB, sendo que a principal diferença é seu emissor: esses investimentos são ofertados pelas Financeiras (como a Omni, por exemplo) e não pelos bancos, como é o caso dos CDBs.
Em geral, quando você consulta seu banco, é mais comum que eles indiquem os CDBs do que as LCs e, como você não encontra uma financeira a cada esquina, é mais fácil você acabar escutando de CDBs. Vale notar que apesar do nome, as LCs investimentos não guardam relação direta com a taxa de câmbio.
Esses dois produtos oferecem uma rentabilidade razoável, com muita segurança e liquidez. Como você já deve imaginar, os seus retornos variam de acordo com o tempo que você deixará a aplicação e o tipo de remuneração que ele oferece.
Quais os tipos?
Na hora de investir, é importante saber que existem vários tipos de CDBs e LCs, podendo apresentar prazos de vencimento, volume mínimo de investimento e rendimentos diferentes.
Portanto, em relação à rentabilidade dessas aplicações, podemos considerar os seguintes tipos de CDBs e LCs: pós-fixados, pré-fixados e aqueles que são indexados à algum índice de inflação, que também são chamadas de híbridos. Vamos avaliar cada um.
Pós-fixados: São os tipos mais comuns desses certificados e que comumente são atrelados ao CDI (Se não sabe o que é isso, vale a pena ler esse texto completíssimo sobre o que é o CDI).
Como eles funcionam: Vamos supor que você encontre um CDB pós-fixado, com investimento inicial de R$ 5.000,00 e que oferece rentabilidade de 95% dessa taxa CDI se você permanecer com ele por 12 meses.
Após um ano, vamos dizer que o CDI apresentou rentabilidade de 7% a.a., logo, você receberia o seu valor inicial aplicado corrigido por 95% da taxa acumulada nesses um ano (ou 6,65%) – cerca de R$ 5.330,00.
Você tem que tomar um pouco mais de cuidado no caso dos pós-fixados, pois flutuações na taxa básica de juros (taxa SELIC) podem interferir no seu rendimento.
Pré-fixados: Esse aqui é o mais transparente, pois você sabe exatamente o quanto vai ter no final do período.
Logo na contratação é informado o exato rendimento para o período, sem necessariamente estar vinculado a CDI.
Por exemplo, num CDB pré-fixado é ofertado um juro de 8% para o período de 12 meses, exigindo o valor inicial de R$ 1.000,00. De imediato você sabe que irá receber um montante de R$ 1.080,00.
Aqui você pode tirar vantagem caso você acredite que os juros de mercados vão recuar: Você compra antecipadamente a uma taxa fixa maior e quando for receber seu dinheiro lá na frente, vai ganhar acima do que o mercado estará pagando para outros investimentos do tipo “pós”.
Atrelados à inflação: Já estes são aqueles cujo juro é fixo logo no momento em que você faz a operação, além de remunerar a inflação do período contratado (para que você não perca seu poder de compra).
Por exemplo, vamos imaginar um CDBs que ofereça, num investimento inicial de R$ 10.000,00, o IPCA acumulado em 12 meses, mais 3% de juro. Após um ano do investimento, caso o IPCA avance 4%, você terá um retorno nominal total de 7%, ficando com R$ 10.700,00.
Viu como é simples? Até aqui já reunimos informações boas para que você consiga decidir qual a melhor opção de investimento para você.
São investimentos seguros?
As LCs e os CDBs são um dos produtos financeiros mais seguros do mercado. Além de você ter uma boa noção de qual será seu retorno, o seu investimento conta com uma baita garantia!
Vamos supor que o Banco ou a Financeira que você comprou o ativo venha a falir (sim, cenário meio difícil, mas vai que!). Você perderia todo o dinheiro que emprestou para eles nesse investimento? Claro que não!
Felizmente esses dois produtos estão segurados pelo FGC, o nosso Fundo Garantidor de Crédito. Caso de alguma coisa de errado, o FGC te ressarce!
Vale apenas pontuar que ele está limitado a R$ 250 mil, ou seja, se for investir mais que isso nestes produtos, o ideal é que fracione os recursos entre diferentes instituições financeiras de forma que nunca tenha mais de R$ 250 mil aplicados em papéis de um mesmo banco.
Se você quiser mais detalhes da importância desse fundo para os investidores, vale a pena dar uma passada no nosso texto completíssimo sobre o que é o FGC.
Vale a pena investir em CDB e LC?
A vantagem dos investidores de CDBs e LCs é a sua simplicidade, sua segurança e até a sua liquidez! Se você se enquadra no perfil mais conservador, que busca uma renda fixa segura, é um bom negócio.
É importante sempre ter em mente uma regra: seu retorno estará diretamente relacionado com a duração do investimento, com o risco e a liquidez!
Vamos supor que você está planejando uma super viagem para daqui 2 anos. Ou então iniciar um negócio nesse mesmo prazo. Tanto o CDB quanto a LC podem ser um ótimo negócio, pois vão dar retornos seguros e baixa cobrança de impostos!
Você não corre o risco de colocar em algo mais volátil, para poder ganhar mais, e chegar no período desejado e seu investimento inicial ter diminuído. Perder um pouco desse dinheiro não é uma opção!
Lembre-se, é uma aplicação para investidores mais conservadores, mas você pode usá-los para montar uma carteira de investimentos bem diversificada e assim diluir o risco total dos seus investimentos.
Por exemplo, se você investe em ações, mas tem um pouco de receio de colocar todo seu dinheiro nelas, pode colocar uma parcela nesses produtos mais seguros.
Se por um acaso suas ações desvalorizarem, uma parcela do seu dinheiro vai seguir aumentando por conta dos CDBs ou LCs, podendo até anular essa perda.
Custos e desvantagens do CDB e da LC
Bom, só podemos falar em desvantagem de alguma coisa quando comparamos ela a outra. Por exemplo, a desvantagem dos CDBs e das LC em relação aos ativos de renda variável como as ações, são os rendimentos.
Enquanto nos dois primeiros casos você terá que esperar um ano para ter algo como 7% de retorno, nas ações você pode conseguir isso em 1 mês, por exemplo. É o velho custo de oportunidade entre Risco e Retorno.
Outro ponto importante são os impostos. Na prática você não recebe integralmente aqueles valores dos exemplos que eu dei acima, visto que há o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em cima dos CDB e das LCs.
O IR varia entre 15% e 22,5%, dependendo do tempo de aplicação, ou seja, quanto mais tempo você ficar com esse ativo, menos imposto vai pagar (além de maior rentabilidade).
Essa é justamente a lógica da Tarifa Regressiva. Ela serve para criar incentivos para que os investidores permaneçam mais tempo com o ativo em que ela incide. A regra é a seguinte:
Mas não se desespere! Esse imposto incide apenas sobre os seus rendimentos e não no valor total investido!
Logo, se você aplicar R$ 50.000,00 e resgatar R$ 70.000,00 depois de três anos, pagará 15% em cima dos R$ 20.000,00, que resultam em um recolhimento de R$ 3.000,00.
Fique tranquilo que você não precisa recolher nada por conta própria, pois já é tudo feito de forma automática pelo seu banco ou corretora. Então quando der o devido prazo de vencimento das suas aplicações, você receberá de forma imediata seu dinheiro na conta corrente já descontado o IR.
Se você precisa do dinheiro num prazo bem curto, existem CDBs com liquidez diária, mas vale lembrar que, além do IR, eles poderão sofrer a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O caso de liquidez diário é um pouco mais raro nas LCs.
O IOF vai atingir aqueles investidores um pouco mais apressados, que retiram o dinheiro nos primeiros 29 dias. Em outras palavras, para se livrar da cobrança do IOF é necessário permanecer com os CDBs ou LCIs por no mínimo 30 dias.
Abaixo podemos ver a tabela do quanto é cobrado de IOF por dia.
Fora isso, não há mais nenhuma taxa. Não precisa se preocupar com aquelas famosas taxas de administração, custódia ou performance.
Mesmo sabendo que há esses impostos, é seguro dizer que são um bom investimento. Até investidores de perfil mais arrojados possuem investimentos seguros de renda fixa iguais aos CDBs ou LCs.
Os impostos não são necessariamente uma grande desvantagem, só se você considerar imediatamente com a caderneta de poupança, ou outras aplicações isentas de IR como LCI, LCA, CRI, CRA e Debêntures Incentivadas.
Mas tenha em mente que é bem comum que os investimentos sofram de alguma tributação.
Como eu consigo investir em CDB ou LC?
É muito fácil adquirir um, basta abrir uma conta em uma corretora ou um banco, pesquisar aqueles que mais se encaixam no seu perfil, sempre avaliando o prazo que você pode abrir mão desse dinheiro e qual seu objetivo, para depois fazer um aporte inicial com o valor desejado para a aplicação!
Devo ressaltar que o valor mínimo varia por corretora e banco, por vezes sendo necessário volumes como R$ 1.000,00 iniciais.
Mas essa é a forma direta de você investir nesses ativos. Há uma forma indireta, que é, por exemplo, investindo em fundos DI e de Renda Fixa. Eles investem, por exemplo, grande parcela de seu patrimônio em títulos atrelados ao CDI, bem como índices.
Conclusão
Se você veio até aqui é porque realmente se interessou por esses ativos. E isso já era esperado, dado que são investimentos bastante comuns!
Você precisa inicialmente descobrir o seu perfil de investidor e saber se irá buscar integralmente a segurança e o retorno desses produtos, ou se vai usá-los como aliados na formação de uma carteira mais arrojada.
E para tornar-se um verdadeiro especialista no mundo financeiro, asseguramos à você que a leitura do nosso e-book Investidor Especialista, auxiliará muito neste processo.
Ele é totalmente gratuito e completíssimo para você. Não perca tempo e garanta já o seu!
Se ainda ficou com alguma dúvida, comente abaixo!
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