Mercados asiáticos fecham sem direção única nesta quinta-feira, após pregão negativo em NY na véspera
Primeiro caso da variante Ômicron nos EUA derrubou as bolsas por lá e refletiu no desempenho dos mercados na Ásia
As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 2, seguindo um pregão negativo em Wall Street, depois que o primeiro caso da variante Ômicron do coronavírus foi identificado nos Estados Unidos. Investidores tentam avaliar a real gravidade da nova cepa, que tem apresentado sintomas leves.
O índice Nikkei, referência na Bolsa de Tóquio, encerrou a sessão em queda de 0,65%, aos 27.753 pontos. A ação da Japan Airlines recuou 2,47%, em meio às incertezas sobre as restrições a viagens no Japão. O governo voltou atrás hoje e desistiu do pedido de suspensão de reservas em voos internacionais com destino ao país.
Na China, Xangai perdeu 0,09%, aos 3.573 pontos, enquanto Shenzhen, menos abrangente, cedeu 0,62%, aos 2.508 pontos. As aéreas Hainan Airlines (-5,08%), China Eastern Airlines (-0,21%), e China Southern Airlines (-0,16%) operaram no vermelho em Xangai.
Por outro lado, em Taiwan, o índice Taiex ganhou 0,79%, aos 17.724 pontos. Já o Hang Seng, de Hong Kong, avançou 0,55%, aos 23.788,93 pontos.
A corretora KGI Securities explica que o mercado do território semiautônomo chinês teve desempenho pior que os pares neste ano, o que abre espaço para uma recuperação mais pronunciada.
Coreia e Austrália
Na Coreia do Sul, o índice Kospi terminou com valorização de 1,57%, aos 2.945 pontos, na máxima do dia, em Seul. Ontem, o Banco da Coreia (BOK, na sigla em inglês) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) sul-coreano cresceu 0,3% no terceiro trimestre de 2021 ante o segundo, com expansão de 4% na comparação anual do período.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 recuou 0,15%, aos 7.225 pontos, na Bolsa de Sydney. Por lá, as preocupações quanto à variante Ômicron continuam repercutindo nos negócios. / com Agência Estado