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Magazine Luiza reporta lucro líquido de R$ 95,5 mi no 2º trimestre e reverte prejuízo

Ebitda ajustado da varejista cresceu 209,3% e atingiu R$ 455,4 milhões no trimestre

Data de publicação:13/08/2021 às 09:38 - Atualizado 3 anos atrás
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O Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 95,5 milhões no segundo trimestre de 2021. O resultado reverte prejuízo de R$ 64,5 milhões registrado no mesmo período de 2020.

Ebtida ajustado do Magazine Luiza cresceu 209,3% e somou R$ 455,4 milhões - Foto: Reprodução

O lucro líquido ajustado, que desconsidera ganhos líquidos não recorrentes, foi de R$ 89,1 milhões e reverteu prejuízo de R$ 62,2 milhões de um ano atrás.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, foi de R$ 455 milhões de abril a junho, alta de 209,3% ante o mesmo período do ano anterior.

"No segundo trimestre, o crescimento das vendas e a diluição das despesas operacionais foram fundamentais para a evolução do Ebitda ajustado, que atingiu R$ 455,4 milhões, crescendo expressivos 209,3% comparado ao mesmo período de 2020", diz a empresa em balanço divulgado ao mercado na noite anterior.

A margem Ebitda ajustada foi de 5,1%, um aumento de 2,5 pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem bruta foi de 25,6%, praticamente estável quando comparada ao mesmo período de 2020 (25,8%).

Segundo a empresa, indicador representa a forte participação do e-commerce na companhia. As vendas digitais representaram 71,6% das vendas totais no segundo trimestre deste ano, enquanto um ano atrás esse porcentual era de 78,5%.

A receita líquida foi de R$ 9 bilhões, alta de 61,9%, enquanto as vendas totais cresceram 60%, atingindo R$ 13,7 bilhões.

O que pensa o mercado

Segundo os analistas da Ativa Investimentos, o lucro líquido do Magalu veio em linha com as expectativas da casa, mas com o GMV digital crescendo mais do que o esperado.

“A companhia deu continuidade ao movimento de crescimento nas vendas online. Além disso, mesmo com as restrições e lockdowns, em abril as lojas físicas da companhia tiveram boa performance”, aponta a Ativa.

Outro aspecto apontado pelos especialistas foi a melhora contínua da experiência do cliente, em aspectos como sortimento, logística e funcionalidade de sua plataforma de vendas. “Ademais, a varejista segue realizando aquisições que agregam valor para o ecossistema da companhia”, destacam.

Em relação aos pontos negativos, os analistas da Ativa apontam que o resultado financeiro foi pior do que o projetado pela casa, que impactou em 0,4% a margem líquida. / com Agência Estado

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