Magazine Luiza reporta lucro líquido de R$ 95,5 mi no 2º trimestre e reverte prejuízo
Ebitda ajustado da varejista cresceu 209,3% e atingiu R$ 455,4 milhões no trimestre
O Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 95,5 milhões no segundo trimestre de 2021. O resultado reverte prejuízo de R$ 64,5 milhões registrado no mesmo período de 2020.
O lucro líquido ajustado, que desconsidera ganhos líquidos não recorrentes, foi de R$ 89,1 milhões e reverteu prejuízo de R$ 62,2 milhões de um ano atrás.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, foi de R$ 455 milhões de abril a junho, alta de 209,3% ante o mesmo período do ano anterior.
"No segundo trimestre, o crescimento das vendas e a diluição das despesas operacionais foram fundamentais para a evolução do Ebitda ajustado, que atingiu R$ 455,4 milhões, crescendo expressivos 209,3% comparado ao mesmo período de 2020", diz a empresa em balanço divulgado ao mercado na noite anterior.
A margem Ebitda ajustada foi de 5,1%, um aumento de 2,5 pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem bruta foi de 25,6%, praticamente estável quando comparada ao mesmo período de 2020 (25,8%).
Segundo a empresa, indicador representa a forte participação do e-commerce na companhia. As vendas digitais representaram 71,6% das vendas totais no segundo trimestre deste ano, enquanto um ano atrás esse porcentual era de 78,5%.
A receita líquida foi de R$ 9 bilhões, alta de 61,9%, enquanto as vendas totais cresceram 60%, atingindo R$ 13,7 bilhões.
O que pensa o mercado
Segundo os analistas da Ativa Investimentos, o lucro líquido do Magalu veio em linha com as expectativas da casa, mas com o GMV digital crescendo mais do que o esperado.
“A companhia deu continuidade ao movimento de crescimento nas vendas online. Além disso, mesmo com as restrições e lockdowns, em abril as lojas físicas da companhia tiveram boa performance”, aponta a Ativa.
Outro aspecto apontado pelos especialistas foi a melhora contínua da experiência do cliente, em aspectos como sortimento, logística e funcionalidade de sua plataforma de vendas. “Ademais, a varejista segue realizando aquisições que agregam valor para o ecossistema da companhia”, destacam.
Em relação aos pontos negativos, os analistas da Ativa apontam que o resultado financeiro foi pior do que o projetado pela casa, que impactou em 0,4% a margem líquida. / com Agência Estado