Lula escolhe Luiz Marinho para Ministério do Trabalho, diz equipe da transição; nomes para BB e Caixa saem em breve
O deputado foi ministro do Trabalho e depois ministro da Previdência Social nos dois primeiros mandatos de Lula, entre 2005 e 2008
O presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , escolheu o deputado federal eleito Luiz Marinho (PT-SP) para comandar o Ministério do Trabalho no novo governo, a partir de janeiro de 2023. De acordo com integrantes da equipe de transição e da cúpula do PT, Lula experimentou Marinho para assumir a carga e ele já aceitou o convite, após articulação de sindicais central transferidos ao partido.
Marinho foi ministro do Trabalho e depois ministro da Previdência Social nos dois primeiros mandatos de Lula, entre 2005 e 2008.
No próximo ano, as duas áreas devem ser novamente separadas em ministérios diferentes, mas ainda não há uma decisão final e nem um nome anunciado pra ocupar a Previdência Social.
Ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Marinho preside o diretório estadual do PT em São Paulo e foi eleito deputado federal nas eleições de outubro, após derrotas em disputas para o governo do Estado, em 2018, e para a prefeitura da cidade onde Lula tem domicílio eleitoral, em 2020.
Lula escolhe nomes para BB e Caixa
Os indicados para comandar os bancos públicos, Caixa e Banco do Brasil, serão escolhidos pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, informou na noite desta terça-feira, 13, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em coletiva de imprensa.
O Banco do Brasil pode ter como presidente uma mulher pela primeira vez na história e ainda funcionária de carreira durante o governo Lula. Já para a presidência do Conselho de Administração da instituição, o mais cotado seria o economista Gabriel Galípolo, escolhido por Haddad, como o secretário-executivo da pasta.
Para a presidência do BB, os nomes vistos como naturais e que circularam nos bastidores seriam o da vice-presidente de controles internos e gestão de risco, Ana Paula Teixeira Sousa, o da diretora jurídica, Lucinéia Possar, e ainda o da presidente da empresa de previdência privada do banco, a Brasilprev, Ângela Beatriz de Assis. Fontes internas dizem, porém, que nenhum convite foi feito. /Agência Estado