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Finanças Pessoais

Investir no curto ou longo prazo: qual é a melhor opção?

“Devo deixar meu dinheiro investido por pouco ou por muito tempo?”. Essa é uma dúvida muito comum no mundo das finanças já que o prazo de…

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Data de publicação:23/02/2018 às 11:42 -
Atualizado 2 anos atrás
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"Devo deixar meu dinheiro investido por pouco ou por muito tempo?". Essa é uma dúvida muito comum no mundo das finanças já que o prazo de vencimento dos investimentos é um fator muito importante na hora de escolher o que é melhor para o bolso.

Durante as nossas vidas, trabalhamos com prazos. "Preciso entregar esse relatório daqui uma hora", "Preciso me preparar para a reunião da semana que vem", "Quero juntar fazer uma viagem ano que vem", "Tenho o sonho de me aposentar cedo" e assim por diante.

Na hora de cuidar do dinheiro, a ideia precisa ser a mesma. Antes de investir, você precisa decidir se vai querer aplicar aquela quantia no curto prazo ou no longo prazo. Vai deixar aquele dinheiro investido durante 2 meses ou 10 anos? Essa é uma decisão muito importante.

Antes de começar, vale esclarecer alguns conceitos. Em investimentos, curto prazo é um período de, no máximo, 2 anos. Médio prazo é um período de 2 a 5 anos. Por último, longo prazo é um período maior que 5 anos.

Neste post, vamos te ajudar a decidir qual é a melhor opção para o seu bolso: aplicar o dinheiro por pouco ou por muito tempo.

Qual é o seu objetivo?

Meta, sonho, objetivo. Qual é o seu? É importante ter isso muito claro na sua mente. Não dá para sair investindo por investir, sem traçar uma rota que chegue em algum objetivo.

Como aqui estamos falando sobre tempo, é essencial determinar os seus objetivos de curto, médio ou longo prazo. O que você quer fazer amanhã? E semana que vem? Mês que vem? Ano que vem? Daqui a dois anos? Daqui a cinco anos?

Pode parecer bobagem, mas responder essas perguntas é uma forma muito simples de clarear a sua mente para visualizar a sua vida e planejar como deverá ser o seu comportamento daqui para frente. Principalmente no mundo das finanças, tá?

Se, daqui a um ano, você quiser fazer um intercâmbio para a Austrália, precisa se planejar financeiramente para realizar. Não dá para guardar dinheiro e aplicar em um investimento que tenha prazo de vencimento para dali há dois anos, por exemplo.

Você precisa definir para quando vai precisar daquele dinheiro e quais são os seus objetivos a serem alcançados. A partir daí, fica mais fácil estabelecer uma estratégia de investimentos.

É necessário muito planejamento e, principalmente, conhecimento para escolher o investimento certo para cada objetivo/sonho que você queira alcançar. Mas não precisa ser nenhum expert, ok? Com um pouco de conhecimento já é possível investir bem.

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Tipos de investimento

Quando você definir os seus objetivos, fica muito mais fácil fazer a escolha dos seus investimentos. Diversificar também é muito importante: colocar X% em um investimento de curto prazo e o resto em um de longo prazo é uma ótima estratégia para nunca ter todos os ovos na mesma cesta e ter rentabilidades diferentes que, juntas, podem ser ótimas para o seu bolso.

Mas quais são os investimentos de longo prazo, por exemplo? Ok, são aqueles que têm um prazo de vencimento mais longo, mas quais são? Nem todos os investimentos permitem um prazo maior e nem todos que permitem são boas oportunidades.

É claro que existem diferentes tipos de investimento que também se encaixam nesses dois fatores, mas separamos os que podem ser mais interessantes para você. Confira quais tipos de produtos são bons para cada caso:

Curto prazo

LCI/LCA: As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são boas opções por serem bastante rentáveis e terem um prazo de vencimento de 3 a 24 meses. Como elas não possuem liquidez diária, programe-se para deixar o dinheiro "parado" por algum tempo.

CDB: Os CDBs são os queridinhos: populares, fáceis e rentáveis. Rendem bem mais que a poupança, mas são tão seguros quanto. Os prazos de vencimento podem variar de acordo com a sua necessidade e é possível investir com a partir de R$ 1,00.

Tesouro Direto: Os títulos públicos em renda fixa são boas opções para curto prazo já que contam com diferentes tipos de produtos que podem variar de um dia para o outro. Só tome cuidado com a liquidez diária, ok? Se você for tirar o dinheiro antes do vencimento, ele sairá a preço do mercado e você pode acabar recebendo menos do que planejou -- se for para resgatar antes do vencimento, vá de Tesouro SELIC, o único título do Tesouro Direto que não possui o risco de perda de dinheiro em caso de resgate antes do vencimento.

Longo prazo

Fundos: Os fundos de investimento podem ser ótimas oportunidades por longo prazo já que o gestor do fundo terá mais tempo para "trabalhar" no seu dinheiro e fazê-lo render cada vez mais. Fundos multimercados e imobiliários são boas dicas.

Renda variável: Sabe aquele medo de investir em ações ou até mesmo em criptomoedas? O que acha de investir nisso por mais tempo? Assim, você consegue acompanhar as oscilações do mercado e, cada vez mais, ter um resultado melhor. Perdeu um pouco de dinheiro? Tudo bem! Mês que vem pode melhorar. E assim por diante.

Tesouro Direto: "Ué, ele está no curto prazo e também no longo?" Sim! Como o Tesouro Nacional oferece diferentes tipos de produtos, é possível se encaixar nos dois momentos. Normalmente, os títulos com vencimento mais longo tem uma maior rentabilidade e ainda dá para aproveitar do benefício da liquidez diária!

Qual é o melhor?

Curto prazo ou longo prazo?

Como você viu, não existe uma regra para saber se é melhor investir por pouco ou por muito tempo. Tudo depende dos seus objetivos financeiros e de como você vai diversificar os seus investimentos para alcançá-los - sejam eles de curto, médio ou longo prazo.

Por outro lado, é muito importante dizer que existe uma palavrinha muito importante: paciência. O brasileiro costuma ser muito imediatista e não aproveita as oportunidades de longo prazo do mercado.

Pela insegurança, algumas pessoas têm medo de deixar o dinheiro "preso" por muito tempo. Aí acabam investindo em aplicações de curto prazo e em investimentos com liquidez diária (aqueles que podem ser retirados a qualquer momento).

Por mais que essas características sejam bacanas, é sempre bom pensar no futuro. Não é uma regra, mas, na maioria dos casos, são nos investimentos de longo prazo que você vai encontrar uma rentabilidade maior. Quanto mais tempo passa, mais os juros "trabalham" por você e fazem o seu dinheiro crescer.

Anota a dica: para não se desesperar, tenha uma reserva de emergência! Junte uma quantia que te deixe mais confortável (alguns juntam 12 salários, por exemplo) e invista com tranquilidade.

Quando você tem essa reserva separada, fica muito mais fácil pensar que, caso aconteça uma emergência, você não corre o risco de depender daquele dinheiro que está investido a longo prazo. Mas reserva de emergência também é investimento, hein! Nada de deixar dinheiro parado na conta corrente: coloque a sua reserva em um produto de renda fixa com liquidez diária.

"Ok, já defini os meus objetivos, já entendi que investir a longo prazo pode ser muito interessante, mas como escolho esses investimentos?" No Yubb, é claro! Nós somos um buscador de investimentos totalmente gratuito e online que mostra as melhores oportunidades do mercado em tempo real.

É só digitar quanto você quer investir (R$) e por quanto tempo (meses) que a plataforma te mostra as opções disponíveis de acordo com o que você precisa. Agora não tem desculpa para não começar, né? Defina qual é o prazo de vencimento que você vai querer e invista!

E aí, qual foi a sua decisão? Vai investir no curto ou longo prazo? Se tiver alguma dúvida ou comentário, deixe aqui embaixo =)


Débora Duarte

Débora é produtora de conteúdo no Yubb e formada em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Bernardo Pascowitch

Bernardo é fundador e CEO do Yubb, buscador de investimentos totalmente gratuito para qualquer pessoa encontrar opções para aplicar melhor seu dinheiro. Bernardo é formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP).

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Importante: As opiniões contidas nesse artigo são do autor do texto e não necessariamente refletem a opinião do Mais Retorno.

Sobre o autor
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