IGP-DI de outubro cai 0,62% ante queda de 1,22% em setembro, mostra FGV
IPA-DI, que representa o atacado, registrou queda de 1,04% em outubro
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou queda de 0,62% em outubro, após uma redução de 1,22% em setembro, divulgou nesta terça-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O dado ficou dentro do intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimavam uma queda entre 0,43% e 0,92%, com mediana negativa de 0,75%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 4,89% no ano. Em 12 meses, houve aumento de 5,59%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve redução de 1,04% em outubro, ante uma queda de 1,68% em setembro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 0,69% em outubro, após alta de 0,02% em setembro.
Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 0,12% em outubro, depois da alta de 0,09% em setembro. O período de coleta de preços para o índice de outubro foi do dia 1º ao dia 31 do mês.
Como é calculado o IGP-DI?
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, conhecido também pela sigla IGP-DI, é um índice de inflação popular na economia brasileira. Devido sua complexidade, é calculada pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), pertencente a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Seus resultados são apresentados em forma de porcentagem. Para calculá-lo devemos levar em consideração três agentes:
Índice de Preços ao Produto Amplo (IPA-DI): valor extraído sobre as produções do mercado atacadista, considerando todo o território nacional;
Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI): valor extraído sobre as atividades de consumo, aplicados sobre todas as famílias que recebem entre 1 a 40 salários mínimos. Diferente do índice anterior, considera apenas São Paulo e Rio de Janeiro;
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI): valor das variações de preços no setor de construção civil, considerando apenas 7 capitais do país./Com Agência Estado.
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