IBGE: volume de serviços prestados sobe 0,7% em agosto ante julho, avanço é de 8% em 1 ano

O volume de serviços prestados subiu 0,7% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta sexta-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de 1,1% para 1,3%.

O resultado de agosto ficou perto do teto das estimativas dos analistas, que previam desde uma queda de 1,1% a uma alta de 0,8%, com mediana positiva de 0,1%.

Na comparação com agosto do ano anterior, houve elevação de 8,0% em agosto de 2022, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 4,4% a 8,1%, com mediana positiva de 6,8%.

A taxa acumulada no ano - que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior - foi de alta de 8,4%. Em 12 meses, o setor acumula avanço de 8,9%.

A receita bruta nominal do setor subiu 05% em agosto ante julho, de acordo com o IBGE. Na comparação com agosto de 2021, houve avanço de 16,4% na receita nominal.

Sequência de altas dos serviços

Esse avanço de 0,7% no volume de serviços prestados no País em agosto ante julho foi o quarto consecutivo, acumulando um ganho de 3,3% no período.

A última vez que uma sequência de taxas positivas como essa havia ocorrido foi de abril a agosto do ano passado, quando houve cinco meses no campo positivo.

Nível está 10% acima do de pré-pandemia

Com o resultado de agosto, o setor de serviços passou a funcionar em patamar 10,1% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. Fica apenas 0,9% abaixo do maior patamar da série histórica, alcançado em novembro de 2014.

Os transportes passaram a operar 20,2% acima do nível pré-pandemia de covid-19, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 4,8% abaixo.

Os serviços de informação e comunicação estão 14,1% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 3,4% além. Os serviços profissionais e administrativos estão 5,7% acima do patamar de fevereiro de 2020. /Agência Estado