Homem mais rico da Ásia é acusado de 'maior trapaça corporativa da história'
Um relatório da Hindenburg Research com alegações sobre a empresa fez as ações caírem na quarta-feira, 25
O homem mais rico da Ásia, com patrimônio líquido de US$ 113,4 bilhões, Gautam Adani, virou alvo de investigações. Na terça-feira, 24, a Hindenburg Research divulgou um relatório com alegações de más práticas financeiras do conglomerado Adani Group. A casa de análise classificou esta como “A maior trapaça da história corporativa”.
Com o relatório da Hindenburg e sua repercussão negativa, as ações da Adani Enterprises, principal empresa do grupo, chegaram a cair 3,64% na quarta-feira (25), atingindo a cotação mínima de US$ 40,71 no dia.
No ranking de bilionários da Bloomberg, Adani já ultrapassou nomes famosos do mercado como Warren Buffet e Bill Gates. À frente dele, estão Bernard Arnault, dono de marcas de luxo como a Louis Vitton, e dos gigantes da tecnologia, Elon Musk e Jeff Bezos.
As alegações da Hindenburg são resultado de uma pesquisa de dois anos, onde eles declaram o Adani Group como um esquema descarado de manipulação de ações e fraude contábil de décadas.
A empresa de análise detalha supostas más práticas corporativas. Entre as alegações, está uma rede de companhias offshore em paraísos fiscais como o Caribe, controlada pela família Adani.
O relatório, que o Adani Group chamou de “maliciosamente pernicioso” e “não pesquisado”, imediatamente eliminou US$ 12 bilhões do valor de mercado da companhia, segundo a Bloomberg.
Nathan Anderson, quem está por trás das alegações da Hindenburg, já chamou atenção em Wall Street em outra ocasião, com a derrubada dos fabricantes de veículos elétricos Nikola Corp. e Lordstown Motors Corp. Fora isso, Anderson nunca havia atacado uma empresa tão grande e poderosa quanto o conglomerado Adani Group.
Anderson apostou brevemente contra o Twitter Inc., já que Elon Musk estava comprando a empresa e, em seguida, ficou otimista com as ações em julho passado.
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