FGV: IGP-M desacelera a 0,39% na 2ª prévia de maio (1,85% na 2ª prévia de abril)
Inflação em queda em maio é o que mostra nova prévia do índice
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) arrefeceu a 0,39% na segunda prévia de maio, de 1,85% na mesma leitura de abril, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Todos os componentes do índice desaceleraram no período.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) recuou de 1,95% para 0,38%, puxando o alívio do indicador geral. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou de 1,67% para 0,28%, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) passou de 1,36% para 0,70%.
A queda do IPC-M foi puxada principalmente pelo grupo Habitação (1,60% para -2,71%), devido à queda dos preços da tarifa de eletricidade residencial (1,79% para -13,38%).
Também tiveram alívio no período: Transportes (3,72% para 1,12%), devido à gasolina (8,32% para 0,83%); Alimentação (1,62% para 0,99%), com hortaliças e legumes (11,20% para 0,37%); Comunicação (-0,01% para -0,18%), puxado por combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,05% para -0,38%); Despesas Diversas (0,59% para 0,47%), com alimentos para animais domésticos (1,41% para -0,66%); e Vestuário (1,11% para 1,06%), com alívio dos acessórios do vestuário (1,11% para 0,07%).
Em contrapartida, a FGV apurou aceleração dos grupos Educação, Leitura e Recreação (0,94% para 2,57%), devido ao aumento da passagem aérea (4,81% para 14,69%), e de Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 1,13%), puxada pela alta de medicamentos em geral (0,93% para 3,69%).
Influências
As principais pressões para baixo sobre o IPC na segunda prévia de maio partiram do condomínio residencial (1,68% para -3,18%), tomate (21,23% para -6,76%), cenoura (14,17% para -14,62%) e plano e seguro de saúde (estável em -0,50%), além da tarifa de eletricidade residencial.
Na outra ponta, ajudaram a conter a desinflação do índice o etanol (6,38% para 10,62%), batata inglesa (9,70% para 13,75%) e perfume (-0,01% para 3,33%), além da passagem aérea e da gasolina. /Agência Estado