Economia

FGV: IGP-M cai 0,91% na primeira prévia de outubro

Deflação do indicador foi puxada por um recuo de 1,52% do IPA-M

Data de publicação:08/10/2021 às 09:46 - Atualizado 3 anos atrás
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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 0,91% na primeira prévia de outubro, informou nesta sexta-feira, 8, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Primeira prévia do IGP-M de outubro aponta queda de 0,91%, segundo o IBGE - Foto: Reprodução

O resultado apontou uma variação negativa menor do que o registrado na mesma prévia de setembro (-1,09%) e inferior ao observado no fechamento do mês passado (-0,64%).

A deflação do IGP-M na primeira prévia foi puxada por uma queda de 1,52% do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M).

O resultado representa avanço em relação ao primeiro decêndio de setembro (-1,67%), mas uma queda maior do que a registrada no fechamento do mês (-1,21%).

IPC-M e INCC-M

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) avançou 1,0% na primeira prévia de outubro, de 0,65% na mesma leitura de setembro, segundo a FGV. No fechamento do mês passado, o índice registrou alta de 1,19%.

Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) desacelerou a 0,25% na primeira prévia de outubro, após registrar alta de 0,38% em igual leitura de setembro. No IGP-M fechado do mês passado, o indicador havia avançado 0,56%.

IPC-S

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de outubro repetiu avanço de 1,43% visto no fechamento de setembro. O indicador acumula alta de 10,45% em 12 meses, maior do que o avanço de 9,61% no período até setembro.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro aceleraram da última quadrissemana do mês passado para a primeira de outubro. Os grupos Educação, Leitura e Recreação (2,90% para 4,14%), Alimentação (1,09% para 1,25%), Vestuário (0,28% para 0,40%) e Comunicação (0,39% para 0,45%) apresentaram acréscimo na taxa de variação.

Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram passagem aérea (22,70% para 27,47%), hortaliças e legumes (2,51% para 4,62%), roupas femininas (0,12% para 0,41%) e tarifa de telefone residencial (0,38% para 1,60%).

Por outro lado, os grupos Habitação (2,59% para 2,03%), Transportes (1,50% para 1,37%), Despesas Diversas (0,30% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,14% para 0,11%) apresentaram recuo em suas taxas de variação.

O arrefecimento teve forte influência dos itens tarifa de eletricidade residencial (8,52% para 6,35%), gasolina (3,38% para 2,79%), serviços bancários (0,27% para 0,05%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,01% para -0,13%). / com Agência Estado

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