Energisa: consumo total de energia elétrica cresce 11,5% em junho
No acumulado do ano, consumo apresentou acréscimo de 3,3% sobre o mesmo período de 2020
A Energisa registrou alta de 11,5% no consumo de energia elétrica em suas distribuidoras em junho na comparação com o mesmo mês de 2020.
No acumulado do ano até junho, o consumo apresentou acréscimo de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, para 18.228 Gwh. Considerando o mercado não faturado, o crescimento total foi de 7,7% em junho e, no acumulado de seis meses, apontou alta de 4,0%.
No consumo consolidado, conforme boletim mensal divulgado pela empresa, a variação foi a maior para o mês em 21 anos, recuperando as perdas observadas em junho do ano passado (de 5,1%), em razão das restrições associadas a pandemia.
Além da base baixa, também contribuiu para o resultado o calendário de faturamento maior e a flexibilização de restrições anunciadas no mês passado, em razão da melhora gradual do cenário sanitário e evolução da vacinação em diferentes cidades.
Com o resultado, o grupo ressalta ter recuperado as perdas observadas em igual período do ano anterior e registrado crescimento de 5,9% frente a junho de 2019. Neste contexto, todas as distribuidoras registraram aumento de consumo no mês.
Por classes
A classe residencial, com crescimento de 13,4% no comparativo anual, foi a principal responsável pelo desempenho do mês com crescimento em todas as concessões, impulsionada pelo calendário, aumento do volume de energia recuperada e crescimento abaixo da média em 2020.
A classe comercial e a industrial também se destacaram no consumo, com acréscimos de 17,5% (79,3 GWh) e 10,2% (58,9 GWh), respectivamente.
Crescimento
Em seu balanço do primeiro trimestre do ano, a Energisa apresentou lucro líquido de R$ 49,3 milhões, o que representa uma alta de 106,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado subiu 43,5% no trimestre, enquanto a receita líquida avançou 17,8%, a R$ 496,5 milhões. / com Agência Estado