Em dia de decisão do Copom, Bolsa opera em queda
No radar dos investidores continua a PEC da Transição aprovada na véspera
Em dia de decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic, pelo Copom (BC), a Bolsa opera no campo negativo. Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o índice recua 0,48%, a 109.662 pontos.
O dólar está volátil na manhã desta quarta-feira, 7, e retomou queda moderada em meio a tendência negativa no exterior e a alta do petróleo.
A taxa de câmbio se ajusta também após a aprovação da PEC da Transição mais desidrata na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na terça-feira e com expectativas de possível corte maior no valor do texto durante apreciação pelo plenário do Senado nesta quarta-feira.
Os juros futuros operam em queda na manhã desta quarta, em linha com o dólar. Na sessão estendida da véspera, as taxas já tinham caído, após alta na regular.
Às 18h30, no horário de Brasília, o Banco Central fará a divulgação da decisão sobre a taxa Selic.
"Dia de Copom e é ‘precificado’ que a taxa Selic deve ser mantida em 13,75%, havendo dúvidas, no entanto, sobre os próximos passos. O comunicado e a ata, na próxima terça, com certeza, mais hawkish, devem confirmar isso, diante da perspectiva de expansão fiscal com a PEC de transição".
Julio Hegedus Netto, economista-chefe da Mirae Asset
Bolsas internacionais
As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quarta-feira, 7, prejudicadas por um quadro de aversão geral ao risco que também afeta os pregões em Nova York e na Europa.
Os índices foram pressionados também por números bem abaixo do previsto para o volume de exportações e importações da China em novembro, com a primeira sofrendo o maior tombo em todo o período da pandemia de covid-19.
Neste contexto, o anúncio de novos relaxamentos de restrições contra a doença no país ficaram em segundo plano. Nas bolsas da Europa e dos Estados Unidos os índices também operam no campo negativo nesta quarta-feira, 07. No radar dos investidores está a possibilidade de uma postura mais dura do Federal Reserve após dados de atividade nos EUA. / Agência Estado.
Leia mais: