Economia

Desemprego cai a 8,3% no trimestre encerrado em outubro, mostra PNAD Contínua

Resultado atinge menor patamar para o período desde 2014

Data de publicação:30/11/2022 às 10:09 - Atualizado um ano atrás
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A taxa de desocupação, que mede o desemprego no Brasil, ficou em 8,3% no trimestre encerrado em outubro, uma queda de 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (maio a julho). Esse é o menor patamar para o período desde 2014.

Em comparação com o mesmo trimestre de 2021, a queda foi de 3,8 p.p, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira, 30, pelo IBGE. O volume de pessoas ocupadas aumento 1% no período, chegando a 99,7 milhões, um recorde na série histórica iniciada em 2012.

Foto: Agência Brasil

“Este momento de crescimento de ocupação já vem em curso desde o segundo semestre de 2021. Com a aproximação dos últimos meses do ano, período em que historicamente há aumento de geração de emprego, a tendência se mantém”, afirma Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad.

A população desocupada foi de 9 milhões de pessoas, um recuo de 8,7% em comparação com o trimestre encerrado no mês de julho. É o menor nível de desemprego desde julho de 2015.

Em relação ao nível da ocupação, ou seja, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, houve aumento de 0,4 ponto percentual, atingindo a 57,4%. A taxa composta de subutilização caiu para 19,5%, uma recuo de 1,4 p.p. no trimestre e 6,7 p.p. no confronto contra o mesmo trimestre do ano passado. A população subutilizada também cedeu e chegou 22,7 milhões de pessoas.

O levantamento da PNAD Contínua também revelou uma tendência de crescimento para o número de empregados com carteira de trabalho assinada. Em relação ao trimestre anterior, o aumento foi de 2,3% (822 mil pessoas), chegando a 36,6 milhões.

"Esse índice segue em alta há mais de um ano, o que mostra não apenas que o mercado de trabalho está em expansão numérica de ocupados, mas também apresentando algum crescimento na formalização da população ocupada", pontua Beringuy.

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Sobre o autor
Mari GalvãoRepórter de economia na Mais Retorno