Novos dados econômicos dos EUA: o que você precisa saber nesta sexta-feira
Enquanto as vendas do varejo em junho registraram alta, a produção industrial do país recuou no período
Após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano de junho acima do esperado, nesta sexta-feira, 15, os investidores estão repercutindo novos dados econômicos dos EUA.
Segundo informações reportadas pelo Departamento do Comércio, as vendas no varejo do país subiram 1,0% em junho ante maio, somando US$ 680,6 bilhões. O resultado veio ligeiramente acima da expectativa dos analistas, que previam alta de 0,9% no período.
Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano tiveram expansão também de 1,0% no confronto mensal de junho. Nesse caso, a projeção era de aumento de 0,7%.
Os dados maio ante abril sofreram revisão para cima. No caso das vendas totais, o resultado passou de recuo de 0,3% para queda de 0,1%. Em relação ao resultado sem carros, o avanço foi de 0,5% para 0,6%.
Queda na produção industrial
Na indústria, as notícias foram menos animadoras. A produção industrial dos Estados Unidos caiu 0,2% em junho ante maio, segundo pesquisa divulgada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O resultado contrariou expectativa dos especialistas, que projetavam estabilidade no indicador.
O dado de maio foi revisado de alta de 0,1% para estável. No segundo trimestre como um todo, a produção industrial americana avançou 6,1% ante mesmo intervalo de 2021.
A capacidade de utilização da indústria dos EUA recuou 0,3 ponto porcentual na passagem de maio para junho, a 80,0%, também aquém do consenso do mercado, de 80,5%. O dado de maio foi revisado para baixo, de 80,8% para 80,3%.
Índice de atividade industrial em alta
Outro dado divulgado pelo Fed – desta vez pela distrital de Nova York – foi o índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, subiu de -1,2 em junho para 11,1 em julho.
O resultado contrariou a expectativa do mercado, que previa baixa do indicador a -2 neste mês.
Em julho, 33,6% dos entrevistados disseram que as condições gerais de negócios melhoraram ao longo do mês, enquanto 22,6% disseram que as condições se deterioraram. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 11. / com Agência Estado
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