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Renda Variável

Como começar a investir em ações na Bolsa de Valores?

Você quer começar a investir na Bolsa de Valores? Para quem busca diversificação, esse é um caminho quase que obrigatório na medida em que o Mercado…

Data de publicação:14/07/2020 às 09:00 -
Atualizado 4 anos atrás
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Você quer começar a investir na Bolsa de Valores? Para quem busca diversificação, esse é um caminho quase que obrigatório na medida em que o Mercado de Capitais engloba uma série de oportunidades.

A tendência, aliás, é de que cada vez mais brasileiros se interessem pelas ações — e também por outros ativos de renda variável, como os fundos imobiliários, por exemplo. Isso porque os rendimentos altos e seguros da caderneta de poupança fazem parte do passado.

A nova realidade brasileira apresenta taxas de juros cada vez menores. Essa é uma tendência natural de um país em processo de desenvolvimento. Por outro lado, quando menor a nossa Taxa Selic, menores os ganhos em renda fixa atrelados a esse indexador.

Portanto, para quem busca rentabilidade, a diversificação passa a ser obrigatória. E o investimento em ações na Bolsa de Valores é um ótimo caminho para resolver essa questão.

Como funciona a Bolsa de Valores?

Se você chegou até este artigo, mas não faz ideia de como funciona o investimento em ações, vamos explicar brevemente esse processo. No final deste texto, deixamos um link para você baixar o nosso e-book 12 Pilares que todo Investidor de Ações deve conhecer, que consideramos o primeiro passo indispensável para qualquer futuro investidor da bolsa.

As ações nada mais são do que pequenas partes de uma empresa. Para construir uma companhia, os sócios investem dinheiro no seu negócio e, conforme ele cresce e gera lucros, mais ele vale para o mercado.

Em determinado momento, contudo, pode ser necessário buscar novos recursos. Nesta hora, uma boa alternativa consiste no que se chama de abertura de capital, momento em que a empresa torna-se aberta para investimentos do público em geral.

Quando ela resolve seguir esse caminho, o primeiro passo é definir o valor de mercado da companhia, algo que é feito em um processo chamado de IPO (Oferta Pública Inicial, em português) e conta com suporte de um banco de investimentos.

Assim, o valor total do negócio é repartido pela quantidade de ações que serão emitidas ao mercado. Ou seja, ao comprar ações é como se você estivesse comprando uma minúscula parte de uma empresa. E tornar-se sócio de grandes companhias é uma ótima maneira de valorizar o seu capital.

4 passos para começar a investir em ações

Agora que você já sabe o que são as ações, talvez esteja animado em poder investir em grandes companhias mundiais, não é mesmo? Para isso, você deve realizar suas negociações de compra e venda na Bolsa de Valores.

Pensando em ajudá-lo com esse processo, preparamos um rápido guia com alguns passos básicos para começar a investir em ações. Vamos conferir quais são as etapas mais importantes?

1. Entenda como funciona a Bolsa de Valores

O primeiro passo, antes mesmo de investir qualquer real, é estudar bastante o funcionamento do mercado de ações e como as negociações ocorrem entre investidores.

Após a abertura de capital, mencionada no tópico anterior, os compradores desses papéis passam a ser sócios da companhia. No entanto, eles podem negociar a qualquer momento suas ações no que se chama de Mercado Secundário.

Para isso, é necessário que existam compradores interessados em adquirir os ativos da empresa pelo mesmo valor que esse investidor exige para vender seus papéis. Ou seja, a Bolsa de Valores contempla dois preços principais: o preço de compra e o preço de venda.

Naturalmente que um vendedor que deseja se desfazer dos seus ativos busca cobrar o máximo dinheiro possível. No entanto, a depender do valor exigido, pode não haver interessados.

Entender e dominar esse processo é fundamental para realizar bons negócios na Bolsa de Valores — e comprar boas ações sem pagar caro por elas.

Para saber qual é esse "preço ideal" a se pagar por uma ação, duas abordagens tentam trazer essa resposta ao investidor, conhecidas como Análise Técnica e Análise Fundamentalista.

2. Abra uma conta em uma corretora

Depois de estudar bastante sobre o assunto, o próximo passo é criar uma conta em uma corretora de valores. As corretoras nada mais são do que agentes intermediários entre você e os ativos financeiros, incluindo o mercado de ações.

Os bancos tradicionais oferecem aos seus clientes investimentos, principalmente via fundos de ações. Contudo, esse processo é mais caro: as corretores cobram taxas menores e, ao mesmo tempo, oferecem maior variedade de produtos.

Além disso, elas investem fortemente em um Home Broker, uma ferramenta que permite a você negociar com facilidades suas ações favoritas com outros investidores. Entre os recursos estão os gráficos com preços (em tempo real) e valores de negociação para compra e venda no momento.

3. Defina o valor a ser investido em ações

Agora você já sabe como funciona o mercado de ações e já possui sua conta em uma corretora. Qual o próximo passo para investir na Bolsa de Valores? Definir a quantia de capital disponível para aplicações financeiras.

Para isso, no entanto, é necessário primeiro saber qual é o seu perfil de investidor. Isso porque existem quatro classificações para os investidores em relação aos seus objetivos e tolerância ao risco: conservador, moderado, arrojado e agressivo.

De acordo com a sua classificação, há maior ou menor exposição à Bolsa de Valores. Vale observar neste ponto que, embora seja um investimento muito rentável, o mercado de ações engloba diversos riscos que devem ser ponderados. E isso inclui a possibilidade de ver seu dinheiro desvalorizando no curto prazo.

Sendo assim, aquelas pessoas que são mais conservadoras e têm pavor só de pensar em perder dinheiro devem evitar uma alta exposição ao mercado de ações. Isso não significa, no entanto, que ela não deva investir na categoria como forma de diversificar. A chave está no equilíbrio.

Esse perfil de investidor, por exemplo, não deveria ter mais do que 5% do seu patrimônio na Bolsa de Valores. É uma forma de proteger a saúde e o emocional contra essas oscilações de curto prazo. Conforme a sua experiência e aceitação de risco aumentam, essa exposição pode progredir de maneira proporcional.

Ou seja, essa etapa consiste em entender o seu perfil como investidor e, principalmente, definir uma alocação de patrimônio para a Bolsa de Valores. Não há um percentual definido, variando de pessoa para pessoa. Por isso, gaste o tempo que for necessário nesta etapa.

4. Crie um plano estratégico para os seus investimentos

Agora sim é hora de começar a planejar a prática dos seus investimentos em ações. E esse plano começa na definição de uma estratégia de investimentos.

Qual o seu objetivo com a Bolsa de Valores? Qual será o horizonte temporal desses investimentos? Há pessoas que gostam de comprar e vender no curto prazo, atuando como trader de ações. Outras, optam pelo longo prazo e tornam-se sócias de ótimas companhias para receber uma participação nos lucros.

Aqui, novamente, não há certo ou errado: trata-se de uma escolha de estratégias. No entanto, os papéis que serão comprados precisam seguir essa estratégia. Se você quer ganhar fluxo de caixa com dividendos, não faz sentido comprar ações do Banco Inter, uma empresa que ainda está em crescimento e, portanto, tende a reter seus lucros para novos investimentos internos.

Da mesma forma, para quem quer ver suas ações valorizando no mercado para vendê-las por melhores preços precisa ter uma estratégia de valorização, algo que tende a dar mais atenção para empresas em desenvolvimento. Comprar papéis de negócios consolidados e líderes de mercado pode não funcionar tão bem para esse objetivo.

O mesmo vale para o trader. Mesmo que você busque ações com rápidas valorizações de curtíssimo prazo (período de alguns dias), precisa atuar com papéis que ofereçam essa tendência e, principalmente, tenham liquidez necessária para garantir as oportunidades de compra e venda.

Uma vez que a sua estratégia estiver definida, você já poderá selecionar as empresas em que deseja investir e compras suas ações.

Viu como é fácil começar a investir na Bolsa de Valores?

Agora que você já conhece todas as etapas, fica fácil começar a investir na Bolsa de Valores, certo? Como dica final, não se esqueça de diversificar seus investimentos, comprando ações de diferentes empresas e pertencentes a setores diversos. Essa é, afinal, a melhor forma de reduzir ainda mais o seu risco, mas ainda sim manter um bom potencial de valorização.

Finalmente, reforçamos o convite para você baixar o nosso e-book 12 Pilares que todo Investidor de Ações deve conhecer. O material é totalmente gratuito e lá nós falamos de todos os princípios que você vai precisar dominar antes de pensar em investir de fato seu dinheiro no mercado de ações.

Sobre o autor
Stéfano Bozza
Formado em Administração pela PUC-SP. Trabalhou em empresas do segmento financeiro (Itaú BBA) e varejo (BRMALLS) até 2016, quando iniciou a jornada de produção de conteúdo para a internet com foco em finanças.
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