Cielo reverte prejuízo e lucra R$ 180,4 milhões no 2º trimestre
Apesar da reversão, o resultado foi 25,2% menor que o obtido no primeiro trimestre deste ano
A adquirente de pagamentos Cielo registrou lucro líquido de R$ 180,4 milhões no segundo trimestre deste ano. Há um ano, a companhia, controlada por Banco do Brasil e Bradesco, registrava o primeiro prejuízo de sua história, de R$ 75,2 milhões, combalida pelos efeitos iniciais da pandemia da covid-19.
Apesar da reversão, o resultado ficou ainda 25,2% menor que o obtido no primeiro trimestre deste ano, de R$ 241,3 milhões.
Excluídos fatores extraordinários de R$ 105,5 milhões apurados nos primeiros três meses deste ano, porém, o ganho recorrente cresceu 32,8% no segundo trimestre, conforme balanço divulgado aos acionistas na última segunda-feira, 2.
A geração de caixa medida no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi de R$ 582,8 milhões entre abril e junho deste ano. Uma cifra 145% maior que a obtida um ano antes, mas 5,3% inferior ao valor gerado no primeiro trimestre deste ano.
Segundo a companhia, em documento, a receita operacional líquida subiu 14,8% - R$ 2,8 milhões - sobre o segundo trimestre de 2020 – R$ 2,4 milhões – e 3,3% ante os três meses anteriores. A margem Ebtida subiu 11% ante a mesma base de comparação de 2020 – de 9,6%, no ano anterior, para 20,7%.
O volume de transações processadas no segundo trimestre foi de R$ 165,2 bilhões. Um número 29,1% maior que o registrado um ano atrás e 3,3% acima do movimentado no período imediatamente anterior.
PMEs
Segundo a empresa, “entendemos que ainda há um caminho importante a ser percorrido para posicionar a Cielo como referência no setor de qualidade dos serviços prestados”.
A intenção da Cielo é investir em “novas melhorias que visam nos posicionar como referência em qualidade na prestação de serviços, especialmente no segmento de pequenos e médios negócios”. / com Agência Estado