Bolsa tem quase 3,5 milhões de investidores. Veja quem são
Após um movimento leve de fuga em janeiro deste ano, por conta do sobe e desce do mercado, o volume de pessoas físicas na bolsa de…
Após um movimento leve de fuga em janeiro deste ano, por conta do sobe e desce do mercado, o volume de pessoas físicas na bolsa de valores de São Paulo voltou a crescer em fevereiro.
De acordo com o último levantamento da B3, em relação ao mês anterior, o número de novas contas sob custódia subiu 3,6%, totalizando 3,464 milhões – contra 3,173 milhões registrados em janeiro.
Em números absolutos, 120.542 novos investidores iniciaram uma nova jornada no mercado de investimentos.
“Um legado importante para o investidor é que a volatilidade deixou de ser vista como algo ruim, que assusta, que bota medo", ressalta Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes-Pessoa Física da B3. "Na medida em que ele se educa e vivencia grandes oscilações, compreende que ela faz parte da dinâmica do mercado e também é uma oportunidade, dependendo da estratégia do investimento”, complementa.
Em relação ao perfil, em março a maioria dos investidores (34%) se manteve entre o público da faixa etária acima de 66 anos, seguida por pessoas entre 56 e 65 anos (20,7%), e de 46 a 55 anos (18,6%).
Mulheres no risco
Já quando o assunto são homens e mulheres investindo em ações do pregão, os homens ainda seguem na maioria. Em fevereiro, o público masculino com idade entre 26 a 35 anos contabilizou 832.553 cotas registradas, contra 809.779 no mês anterior.
As mulheres, também nessa mesma faixa etária, no mês passado somaram 299.262 cotas, contra 232.860 em janeiro.
A presença feminina na bolsa vem crescendo nos últimos anos, segundo um estudo sobre o perfil e comportamento divulgado pela B3 no ano passado. Entre abril de 2019 a abril de 2020, o número de mulheres investindo na bolsa aumentou 26¨, saltando de 179.392 para 809.533 em 2020.
A pesquisa mostrou ainda que o perfil médio da nova safra de investidores tem, em média, 32 anos, não tem filhos (60%), acumula renda mensal de até R$ 5 mil (50%) e trabalha em tempo integral (62%).