Bolsa recua, com cenário político local e externo e bancos

A Bolsa opera em queda nesta quarta-feira, 09, com investidores monitorando o cenário político local e externo. Por volta das 10h54, o Ibovespa recua 0,75%, a 115.294 pontos, enquanto o dólar avança 0,70%, cotado a R$ 5,18. Os investidores seguem atentos à transição de governo no Brasil e às eleições de meio mandato para o Congresso dos Estados Unidos.

No Brasil, os dados de vendas no varejo de setembro surpreenderam o mercado, com avanço de 1,1%. Os investidores também seguem atentos aos balanços do terceiro trimestre, com destaque para Gerdau, Banco do Brasil e Gerdau.

Após um resultado trimestral que frustrou o mercado, as ações do Bradesco recuam cerca de 9,53%, às 10h57. No mesmo horário, papéis do Banco do Brasil recuam 1,18%, enquanto as ações de Itaú Unibanco caem 2,94%.

O Bradesco fechou o terceiro trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 5,223 bilhões, uma queda de 22,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com segundo trimestre deste ano, o resultado do banco caiu 25,8%.

Bolsas Internacionais

O mercado futuro dos índices norte-americanos opera em queda, assim como as bolsas da Europa, que também recuam. Os investidores globais aguardam os resultados das eleições de meio de mandato dos EUA, que determinam se os democratas vão manter a pequena maioria na Câmara e no Senado, ou se os republicanos assumirão o controle.

Os mercados acionários da Ásia não tiveram direção única nesta quarta-feira, 9, mas entre os principais índices, Tóquio e Xangai recuaram. Na bolsa japonesa, ações de energia estiveram sob pressão, após na terça-feira o petróleo ter recuado.

Na China, os dados mais fracos que o esperado de inflação ao consumidor e ao produtor em outubro pesam no sentimento de risco, refletindo desaceleração da economia em meio à política de covid zero no país. Com isso, o petróleo recua nesta manhã por incertezas sobre a demanda global. /Com Agência Estado.

Leia mais:

• Poupança: sangria continua em outubro, ao mesmo tempo que a inadimplência bate recorde entre as famílias
• Com Selic parada em 13,75% e deflação, como fica o ganho real de títulos e fundos de renda fixa
• Norma da CVM permite que gestoras ‘escondam’ carteiras de fundos por 6 meses; quem ganha e quem perde