Mercado Financeiro

B3 passa a oferecer empréstimo de ETF de renda fixa

Segundo a Bolsa, intenção é ampliar e facilitar a realização de estratégias por parte dos investidores e incentivar a negociação do produto

Data de publicação:22/11/2021 às 02:49 - Atualizado 2 anos atrás
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A B3, a Bolsa brasileira, passou a oferecer o serviço de empréstimo de cotas de ETF (Exchanged Traded Funds) de Renda Fixa para o mercado brasileiro.

Com a novidade, segundo a companhia, a intenção é ampliar e facilitar a realização de estratégias por parte dos investidores, incentivar a negociação do produto, melhorar a atuação do formador de mercado e, consequentemente, dar maior liquidez para o mercado secundário.

Segundo a Bolsa, os empréstimos de ETF de renda fixa tem como intuito movimentar as negociações do produto - Foto: Envato


Assim como acontece para qualquer outro ativo disponível na B3, a dinâmica do empréstimo conta com o intermédio de uma corretora e dois investidores: o que está interessado em emprestar o produto (doador) e o que está interessado em alugar esse ativo (tomador).

Durante a vigência do contrato, a B3 transfere temporariamente os ativos do investidor doador para o tomador, que deverá pagar ao doador uma remuneração previamente acordada, de acordo com o prazo contratado.

No empréstimo de ativos, a B3 atua como contraparte central da operação, oferecendo mais segurança e estabilidade para as partes interessadas ao garantir que as transações realizadas sejam honradas.

“No último ano, o patrimônio líquido sob gestão desses ETFs cresceu 10%, chegando a aproximadamente R$ 4,7 bilhões, com um volume médio diário de negócios de R$ 8 milhões. A entrada do empréstimo de cotas irá contribuir com o potencial de crescimento do produto, possibilitando estratégias de venda, hedge e arbitragem, além de auxiliar os Formadores de Mercado a proverem liquidez”, explica Marcos Skistymas, superintendente de produtos de juros, moedas e equities da B3.

ETF de renda fixa na B3


Em 2018, o primeiro ETF de Renda Fixa foi lançado na B3 e, desde então, outras iniciativas foram desenvolvidas para ampliar o alcance do produto. Dentre essas ações estão o lançamento do programa de incentivo à emissão de ETFs de renda fixa; a atuação de formador de mercado em todos os ETFs e, desde junho de 2020, a aceitação de cotas de ETF de renda fixa como garantia. 

Atualmente, a bolsa brasileira conta com sete ETFs de renda fixa em seu portfólio. Uma das vantagens do produto é oferecer aos investidores uma maior diversificação para suas carteiras, uma vez que, por meio da compra de uma única cota, o investidor passa a ter acesso a diversos ativos do índice de referência. 

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