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Fundos de Investimentos

Big Techs mais baratas estão entre os ativos internacionais mais procurados pelos brasileiros em junho; veja quais

Além disso, eles também negociaram ações de empresas com fundamentos mais sólidos, como Coca-Cola e Disney

Data de publicação:07/07/2022 às 05:00 -
Atualizado um ano atrás
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Durante o mês de junho, em mais um período cheio de desafios para os ativos de risco, os investidores brasileiros saíram às compras lá fora e mais uma vez reforçaram suas posições nas big techs, como Apple, Tesla, Microsoft, Amazon e Alphabet, aproveitando a queda preço dos papeis para adquirir as ações a preços mais atrativos.

Essa é a principal constatação do ranking dos ativos internacionais mais negociados pelos brasileiros no exterior em junho, segundo informações da Stake, plataforma de negociação de ativos internacionais.

ativos internacionais
Microsoft segue entre os dez ativos internacionais mais negociados pelos brasileiros em junho, segundo a Stake - Foto: Reprodução

Segundo Rodrigo Lima, analista da Stake, uma suposição para esse movimento é que estas ações podem encontrar um “fundo”, isto é, pontos de inflexão em que podem começar a subir.

“Muitos investidores ainda acreditam na tese do soft landing do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de que a inflação ainda é de fato transitória e que uma recessão não deve ocorrer”, complementa.

Rodrigo Lima, da Stake

Em um outro movimento, ao mesmo tempo, os investidores brasileiros também negociaram ações conhecidas como “quality” – empresas com fundamentos sólidos – como a Coca-Cola, que aparece com frequência nos rankings da Stake, e a Disney.

As dez ações internacionais mais negociadas em junho

NomeTickerSetor
AppleAAPLTecnologia
RevlonREVCosméticos
TeslaTSLACarros elétricos
MicrosoftMSFTTecnologia
Amazon.comAMZNTecnologia
Alphabet GOOGLComunicação
The Coca-Cola Company KOBebidas
NvidiaNVDATecnologia
Hycroft Mining HYMCMetais
The Walt Disney Company DISEntretenimento
Stag IndustrialSTAGReal Estate
Fonte: Stake

Ativos de maior risco

Dentre os ativos de maior risco presentes no ranking da plataforma de junho está a Revlon, companhia americana de cosméticos que entrou com pedido de falência no mês passado. Lima compara a situação da marca com a Hertz, empresa de locação de veículos.

“Ambas as empresas anunciaram falência e então investidores de varejo começaram a acumular ações para especular sobre uma possível recuperação judicial. Alguns conseguem obter lucros, mas de maneira geral a estratégia é muito arriscada e pode gerar prejuízo imenso aos investidores”.

Lima, da Stake

Diferentemente dos meses anteriores, a presença das meme stocks – ou penny stocks – foi menor no período. Um dos destaques foram as ações da Hycroft Mining, mineradora de ouro e prata que atualmente é negociada como esse tipo de ação.

Lima reforça a característica da sazonalidade das penny stocks como uma das justificativas para essa movimentação - seus volumes de negociação sobem e descem de acordo com o número de menções no Reddit ou em outras comunidades em que estes tipos de especuladores se concentram.

“Por vezes há uma tese sólida de investimento por trás, como foi no caso da Gamestop no início do movimento em 2021. No entanto na maioria das vezes se trata de apenas especulação e o nome escolhido poderia ser praticamente qualquer um”, pontua.

Outra estreia no ranking foi o REIT STAG, que investe em propriedades industriais em diferentes locais dos Estados Unidos. A crise no setor imobiliário americano é um dos fatores que impulsionou essa movimentação, segundo Lima.

“O setor imobiliário americano vem passando por grandes problemas com o aumento das taxas de juros. O temor de recessão impactou especialmente a indústria americana, fazendo com que o STAG tivesse um retorno de -30% no ano, o que pode ter gerado oportunidades de compras para os investidores”, avalia.

ETFs: SQQQ supera volume de negociações

Em relação aos dez ETFs mais negociados em junho, pela primeira vez o ETF SQQQ, fundo de índice que aposta na queda da Nasdaq com alavancagem de três vezes, superou o volume de negociações dos pares que estão alinhados à alta do indicador.

No período, a bolsa americana que tem ações das principais empresas de tecnologia dos Estados Unidos retraiu 6,38%, com os avanços do Fed na política monetária mais apertada.

Além disso, os favoritos dos investidores que têm predileção pelo índice americano S&P 500 também figuram na lista – VOO, IVV e SPY – assim como os fundos que investem em Reits, como o VNQ e o UVXY, conhecido como o índice do medo com alavancagem de 1,5x.

Os ETFs internacionais mais negociados no período

EmpresaTickerSetor
Vanguard S&P 500 ETF VOOS&P 500
ProShares UltraPro Short QQQ ETF SQQQNasdaq
Invesco QQQ ETFQQQNasdaq
ProShares Ultra VIX Short-Term Futures ETF UVXYÍndice do Medo
Vanguard Real Estate ETF VNQReal Estate
iShares Core S&P 500 ETFIVVS&P 500
Global X SuperDividend ETFSDIVDividendos
WisdomTree China ex-State-Owned Enterprises ETFCXSEChina
SPDR S&P 500 Trust ETFSPYS&P 500
Global X Uranium ETFURAUrânio
Fonte: Stake

Metais e China

No ranking de junho da Stake, o fundo URA também voltou a ocupar um espaço entre os top 10. O fundo investe em mineradoras de urânio e em companhias relacionadas à geração de energia nuclear, em meio a uma das maiores crises energéticas do planeta.

“A crise energética preocupa o mundo todo nesse momento. No entanto, é curioso que o retorno para uma maior produção de energia nuclear ainda não parece retornar para o debate público. Não está claro que essa alternativa deva ser retomada, mas talvez seja justamente essa falta de clareza que torne os preços mais convidativos”, analisa Lima.

Lima, da Stake

Uma surpresa foi a presença do CXSE, fundo de índice que investe em companhias chinesas, realizando a seleção apenas de empresas que não são estatais, de modo a mitigar o risco político que algumas companhias no país podem enfrentar.

O analista da Stake enfatiza o surgimento de grandes oportunidades em momentos de crise. “Não há dúvidas de que em momentos de grande estresse político surgem grandes barganhas, especialmente nos países onde ele se concentra, hoje em locais como China, Rússia e Ucrânia. Naturalmente, isso implica um grande risco para os ativos desses países, mas como sabemos, grandes riscos também trazem possibilidades de grandes retornos”, conclui.

Sobre o autor
Julia Zillig
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