Arrecadação soma R$172,314 bi, recorde da série para agosto
Valor arrecadado foi o maior da série histórica, iniciada em 1995
A arrecadação de impostos e contribuições federais voltou a bater recorde e somou R$ 172,314 bilhões em agosto. O valor arrecadado no mês passado foi o maior para meses de agosto de toda a série histórica da Receita Federal, que tem início em 1995.
O resultado, divulgado nesta terça-feira, 27, representa um aumento real (descontada a inflação) de 8,21% na comparação com o mesmo mês de 2021. Em relação a julho deste ano, houve queda real de 14,64% no recolhimento de impostos.
O desempenho das receitas veio dentro do intervalo de expectativas das instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast, que ia de 161,50 bilhões a R$ 178,616 bilhões, com mediana de R$ R$ 171,0 bilhões.
No ano, a arrecadação federal somou R$ 1,464 trilhão, o maior volume para o período da série (1995). O montante representa um avanço real de 10,7% na comparação com os primeiros oito meses do ano passado.
O que é Arrecadação Federal
Arrecadação é o termo usado para designar a coleta dos valores relativos a tributos que devem ser pagos ao Estado por pessoas naturais e jurídicas. Essa coleta é a principal fonte de receita do Governo, e é por meio desses recursos que os gastos públicos são pagos.
A Receita Federal é o órgão responsável pela fiscalização da arrecadação dos tributos federais, que são de competência da União. Ele atua combatendo a sonegação, além de crimes relacionados, como contrabando e descaminho de mercadorias.
É importante destacar que existem leis determinando como a arrecadação deve ser feita e como os recursos arrecadados devem ser empregados. Portanto, o poder Legislativo exerce um papel proeminente nesse assunto. Por sua vez, os Tribunais de Contas, do poder Judiciário, controlam o uso dos recursos e aplicam as sanções cabíveis quando as leis não são respeitadas.
No ano, a arrecadação federal somou R$ 1,464 trilhão, o maior volume para o período da série (1995). O montante representa um avanço real de 10,7% na comparação com os primeiros oito meses do ano passado./Agência Estado.