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Mercado Financeiro

Anbima: 62% das pessoas preferem fazer seus investimentos via aplicativo

Apesar da nova escolha, conversa presencial ainda é um fator importante na hora da decisão sobre a melhor alternativa

Data de publicação:22/07/2021 às 10:18 -
Atualizado um ano atrás
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O uso do aplicativo de instituições financeiras pelos investidores mais do que dobrou em 2020, passando de 30% para 62%, segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Foto: Anna Nekrashevich
Fazer investimentos via aplicativos caiu na preferência dos consumidores - Foto: Anna Nekrashevich

Com a pandemia, pela primeira vez, o aplicativo do banco foi a solução mais utilizada na hora de realizar o investimento, ultrapassando a ida presencial à instituição, que liderava até então. De acordo com a pesquisa, a escolha pela visita presencial à agência caiu 71% em 2019 para 55%, um ano depois.

O levantamento aponta que todas as outras formas de investimento à distância também apresentaram crescimento significativo, como site do banco ou corretora e por telefone.

Olho no olho

Apesar de toda a digitalização, a conversa presencial com o gerente ou assessor de investimento continua na liderança quando o assunto é a busca de informações para decidir sobre o melhor destino para as economias: 41% dos investidores indicaram a preferência por esse meio.

Os sites de notícias e os amigos/parentes também são opções relevantes, com 18% e 15% de preferência.

"O investidor continua valorizando o atendimento presencial e o aconselhamento com um profissional, a despeito de toda a digitalização observada no mercado financeiro nos últimos anos.", afirma o superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da Anbima, Marcelo Billi.

A pesquisa mostra que as pessoas ainda necessitam conversar com alguém para a tomada de decisão sobre onde colocar o dinheiro, mas o investimento em si é feito por meios eletrônicos, seja pelo aplicativo ou site do banco ou corretora.

‘Isso sugere que o uso dos meios digitais não substitui completamente o contato com os profissionais de investimento. Mesmo usando os meios digitais, o investidor ainda quer o apoio de um especialista ou profissional antes de decidir onde alocar suas economias", afirma Billi.

Papel dos profissionais de investimentos

O resultado, segundo ele, aponta para a necessidade de repensar qual será o papel desses profissionais no futuro. O desafio está colocado não só para eles próprios, mas também para a Anbima, responsável por certificar aqueles que desempenham atividades de prospecção e venda.

A pesquisa foi feita em parceria com o Datafolha, que ouviu 3,4 mil pessoas da população economicamente ativa, aposentados e pessoas que vivem de renda, das classes A, B e C em todas as regiões do país.

Sobre o autor
Julia Zillig
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