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Ações da Cielo disparam mais de 11% após venda de subsidiária nos EUA
Empresa

Ações da Cielo sobem mais de 9,4% com resultados do terceiro trimestre

Salto no lucro líquido da companhia no período foi de 111,1%, totalizando R$ 211,9 milhões

Data de publicação:04/11/2021 às 12:08 -
Atualizado 2 anos atrás
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A Cielo, líder do setor de adquirência no País, teve lucro líquido de R$ 211,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, salto de 111,1% em relação ao mesmo período do ano passado, e de 17,5% em relação ao segundo trimestre de 2021. Com a notícia, os papéis da companhia disparavam 9,48% na Bolsa, às 11h48.

A geração de caixa da companhia medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 692,8 milhões no período entre julho e setembro, alta 44,3% em um ano, e de 19,3% em um trimestre. A margem Ebitda subiu 6,4 pontos porcentuais em termos anuais, para 23%.

Foto: Reprodução
Lucro líquido da Cielo saltou 111,1% no terceiro trimestre

Segundo a adquirente, a recuperação dos volumes capturados impulsionou o resultado, assim como o negócio de antecipação de recebíveis. Além disso, a empresa afirma que suas subsidiárias, em especial a Cateno, tiveram melhor desempenho nesse trimestre.

A empresa diz que mesmo com a alta da Selic - taxa básica de juros do País - que pressiona o resultado financeiro, não ofuscou a melhoria operacional.

O volume de transações processadas pela Cielo no terceiro trimestre foi de R$ 179,756 bilhões, um avanço 8,5% no intervalo anual, e de 8,8% no trimestral. A receita líquida da empresa foi de R$ 3,009 bilhões, alta de 4,4% em 12 meses, e de 7,0% em três.

Já os gastos totais da Cielo foram de R$ 2,595 bilhões. O número representa redução de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado, mas é um aumento de 4,1% ante o segundo trimestre deste ano.

Maquininhas e sistemas

As maquininhas e sistemas da Cielo capturaram R$ 179,765 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um avanço 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado, e de 8,8% frente ao segundo trimestre deste ano. No mesmo intervalo de 2019, antes do impacto da pandemia da covid-19 sobre a economia - e sobre as operações da líder do setor -, a adquirente havia capturado R$ 171,7 bilhões.

Em cartões de crédito, na Cielo Brasil, a movimentação foi 13,4% maior que no mesmo período de 2020, enquanto nos cartões de débito, a captura cresceu de forma mais modesta, 2,6%. No último trimestre, as operações com cartões de crédito representaram 57,3% do total processado pela Cielo Brasil. No segundo trimestre deste ano, haviam respondido por 56,2%.

A taxa rate, taxa que a Cielo cobra sobre o valor de cada transação, foi de 0,70%, ante os 0,71% registrados no segundo trimestre. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa ficou em 0,73%.

Clientes

A base ativa de clientes, que inclui aqueles que realizaram ao menos uma transação com a Cielo nos 90 dias até 30 de setembro, foi de 1,269 milhão, queda 11,1% em relação ante o terceiro trimestre do ano passado.

"A principal razão é a mudança na política de concessão de subsídios para terminais de captura na modalidade de venda, que impacta principalmente as afiliações no segmento de Empreendedores", informa a empresa em seu release de resultados divulgado na noite anterior.

As despesas financeiras da Cielo Brasil, por sua vez, aumentaram 127,8%, somando R$ 214,6 milhões. No consolidado, cresceram 115,6%, - R$ 235,9 milhões. Nos dois casos, o avanço da taxa Selic impactou o resultado, de acordo com a companhia. / com Agência Estado

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