Fundos de Investimentos

8 simples passos para você escolher o melhor fundo de investimentos

Escolher o melhor fundo de investimentos é a grande ambição de qualquer investidor inteligente. É, mais do que isso, também a exigência mínima de qualquer pessoa que preze pelo valor do…

Data de publicação:29/03/2017 às 12:38 - Atualizado 2 anos atrás
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Escolher o melhor fundo de investimentos é a grande ambição de qualquer investidor inteligente. É, mais do que isso, também a exigência mínima de qualquer pessoa que preze pelo valor do seu dinheiro.

No entanto fazer essa escolha nem sempre parece algo trivial.

Assim como quando vamos a um supermercado, ao fazer as compras enfrentamos sucessivos dilemas em relação a quais produtos levar.

Vamos passeando pelo mercado olhando cada fileira, corredor por corredor, prateleira por prateleira. A cada setor que passamos, comparamos os produtos que também mais se adequam ao nosso perfil como consumidor.

Preciso de comida mais saudável? Então talvez cozinhar meu próprio alimento seja o mais adequado para mim. Avalio as opções A, B e C.

Preciso de comida prática e rápida? Então provavelmente o setor de congelados vai me entregar algo mais próximo do que procuro. Avalio as opções D, E e F.

E assim por diante.

No final, sairemos com uma cesta de produtos adequada ao nosso perfil de consumidor e tentaremos tomar essa decisão com base na melhor relação custo-benefício.

Ou seja, tentaremos levar sempre o produto que nos entregue a melhor qualidade (de acordo com o que eu procuro), pelo menor preço.

Da mesma forma, quando nos decidimos a investir nosso dinheiro visitamos outro supermercado: o mercado financeiro.

No entanto, logo de cara nos deparamos com um mercado com quase 14 mil opções de fundos de investimentos. Esse é o tamanho do mercado brasileiro atualmente, de acordo com a CVM.

É nesse momento que a maioria dos investidores se sente completamente perdido em um oceano de diferentes opções de investimentos.

Então começam a surgir os questionamentos:

  • Se o processo de escolha deve seguir o mesmo padrão ao escolher o investimento de melhor custo-benefício, como sei qual o melhor custo de um fundo?
  • Qual fundo me oferece o melhor benefício em relação ao seu risco e retorno?
  • Como saber qual fundo é o mais adequado para o meu perfil e às minhas necessidades?

Ou numa simples síntese de todas as perguntas possíveis:

Como escolher o melhor fundo de investimento para mim?

O caminho mais fácil para conseguir responder esses questionamentos é conhecer mais sobre os principais pontos que podem ser observados em qualquer tipo de fundo de investimento.

E é por isso que escrevi esse texto.

Resolvi fazer não apenas um manual para auxiliar nessa tomada de decisões, mas também uma checklist que pode ser usada toda vez que você precisar escolher um novo fundo de investimentos.

Por isso, continue lendo para ver os 8 itens que deverão ser observados para escolher o melhor fundo de investimentos:

  1. Prazo dos investimentos
  2. Objetivo dos investimentos
  3. Perfil de risco do investidor
  4. Categorias e perfis de risco dos fundos
  5. Rentabilidade
  6. Volatilidade
  7. Custos
  8. Equipe de gestão

Não se preocupe.

Apesar da quantidade de itens para levarmos em consideração assustar num primeiro momento, você verá ao longo deste artigo que a tomada de decisões é muito mais simples do que parece.

Obs.: Ah, e se já está de olho em algum fundo específico e quiser mais informações sobre ele, da uma olhada aqui na Lâmina de Fundos do Mais Retorno!

Escolhendo o melhor fundo para mim

Como você verá, é muito difícil dizermos simplesmente qual o melhor fundo de todos e ponto.

Isso porque essa classificação pode variar de pessoa para pessoa.

Um investidor pode precisar de mais retorno visando o longo prazo e estar disposto a correr riscos para isso.

Um outro pode preferir apenas proteger o dinheiro das flutuações da inflação com algum incremento de retorno, sem risco e com bastante liquidez para resgatar.

Portanto, o melhor fundo para o primeiro investidor dificilmente será o mesmo para o segundo.

É justamente por isso que o nome desse subtítulo enfatiza "o melhor fundo para mim".

Para não me antecipar mais sobre os tópicos seguintes, vamos adiante.

1. Prazo dos investimentos

O prazo dos investimentos deve ser uma das primeiras variáveis a ser considerada.

Afinal, se você pretende realizar uma aplicação de curto prazo de apenas 1 ano, por exemplo, então fundos de alto risco como os Fundos de Investimento em Ações (FIA) já devem ser eliminados das opções, independente do seu perfil de risco como investidor.

Sim, eu sei que mesmo em 1 único ano alguns fundos de alto risco podem apresentar rentabilidades muitas vezes superior a de qualquer outro fundo ou aplicação conservadora.

Entretanto, o risco que você teria que assumir para essa aplicação em um prazo curto é na maioria dos casos bastante elevado, o que torna essa alternativa, digamos, "pouco inteligente".

Ou seja, as chances de você levar prejuízo são bem maiores nesses casos.

Mas o inverso também é verdadeiro!

Se a ideia é investir em um horizonte de longuíssimo prazo como 20 ou 30 anos, fundos extremamente conservadores como fundos Referenciados DI não fazem o menor sentido.

Para não dizer que eles deveriam ser praticamente extintos dessa carteira de investimentos, o ideal é que eles ocupassem apenas uma participação mínima nela.

Afinal, no longo prazo bons fundos tendem a superar seus benchmarks sejam eles o CDI, IMA-B ou mesmo o Ibovespa.

Esse primeiro tópico sozinho pode acabar sendo um tanto quanto subjetivo, especialmente quando tratarmos de situações menos extremas.

Mas é justamente nesses casos mais comuns que os outros pontos ganham maior importância.

Por isso, sigamos adiante!

2. Objetivo dos investimentos

O objetivo dos investimentos e o prazo que se pretende investir muitas vezes tem grande relação entre si.

Por isso, para definir os objetivos é muito importante levar em consideração o tamanho do valor que esperamos acumular no final de um determinado prazo.

Já explico. Vamos imaginar o seguinte cenário:

Suponha que você tenha como objetivo investir seu dinheiro para comprar um imóvel em 10 anos.

Como o prazo desse objetivo é longo, então podemos assumir alguns riscos no início para buscar maior retorno nesses investimentos.

Conforme o tempo for passando, fica possível reduzir aos poucos essa exposição ao risco se você já estiver bem avançado em suas metas, chegando gradualmente a um risco mínimo quando o objetivo for alcançado.

É claro que quanto mais dinheiro melhor. Porém, se você já tinha um objetivo definido para esse investimento e ele foi alcançado antes do prazo esperado, então o correto é escolher entre 2 opções:

  1. Ou você realiza o objetivo antes da hora (comprando o imóvel antes do previsto); ou
  2. Investe esse dinheiro apenas em renda fixa a partir deste momento.

É muito importante ser racional nessa hora para não deixar a ganância de ter conseguido um bom retorno no passado determinar nossas ações.

Na maioria dos casos não vale a pena arriscar a perda de um objetivo já conquistado.

Por outro lado, se o seu objetivo fosse apenas tentar acumular o máximo de recursos possível, sem compromisso com nenhum montante no final do prazo, aí a história seria diferente.

Uma carteira diversificada bem montada, com uma participação maior de ativos de risco (claro, sempre respeitando o perfil do investidor em questão) poderia fazer muito mais sentido ao longo de todo o horizonte de tempo previsto para o investimento.

Percebeu como a simples determinação do objetivo daquele investimento já muda completamente o que poderia ser o melhor fundo para uma pessoa ou para outra?

3. Perfil de risco do investidor

Apesar de estar em terceiro na lista, esse talvez seja um dos primeiros aspectos que qualquer investidor deve levar em consideração antes de escolher qualquer investimento.

E isso vale para qualquer decisão financeira, seja ela a escolha do investimento no melhor fundo, imóvel, ação ou qualquer outro tipo de investimento.

Cada investidor possui um perfil de risco individual e tentar ir contra essa "natureza" geralmente só serve para produzir novas histórias de terror financeiro.

Geralmente costumamos separar os investidores em 4 tipos de perfil diferentes:

  1. Conservador;
  2. Moderado;
  3. Arrojado (as vezes chamado de moderado-agressivo ou algo semelhante); e
  4. Agressivo.

É importante deixar claro que não existe o perfil certo, ideal, ou uma fórmula mágica exata que todos devemos seguir.

Novamente: Cada pessoa tem um nível de aceitação de risco próprio e tentar seguir um perfil que não condiz com sua própria realidade costuma ser o fator determinante do fracasso nos investimentos ao longo do tempo.

E isso é muito mais comum do que se imagina.

Um investidor extremamente conservador simplesmente não suportaria observar uma perda de 5% de seu capital no curto prazo.

Um investidor muito agressivo poderia dizer que se fosse para um investimento render os míseros 0,5% a.m. da poupança, então preferiria mais usar esse dinheiro para gastar em bens de consumo que "perder tempo" investindo para ganhar tão pouco.

Infelizmente, vejo no meu dia-a-dia os dois casos acima acontecerem com muito mais frequência do que gostaria.

Existe apenas mais um detalhe aqui.

O perfil de risco do investidor em geral deve levar em consideração com grande relevância o item prazo quando levamos em consideração a idade do investidor. Isso porque à medida em que envelhecemos, devemos assumir uma postura cada vez mais conservadora, com o objetivo de preservar as conquistas de nossas vidas.

Afinal, se algum tropeço ocorrer, podemos não ter mais tempo para recuperar o prejuízo.

Esse é um dos passos mais importantes que você deve se atentar antes de escolher qualquer tipo de investimento, seja ele um fundo ou não. Por isso, desenvolvemos uma forma bastante simples e divertida de descobrir o seu perfil de investidor!

É só clicar aqui e seguir o passo-a-passo!

4. Categorias e perfis de risco dos fundos

Um fator que facilita muito a vida do investidor na hora de escolher o melhor fundo é a existência das categorias desses fundos.

No Brasil, temos 2 tipos de categorias, dado que uma é determinada pela Comissão de Valores Mobiliários (a famosa, CVM) e a outra pela Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (ou simplesmente, ANBIMA).

A CVM tem uma metodologia mais simples que categoriza os fundos em 4 tipos básicos:

  • Fundos de Investimento em Renda Fixa (FIRF)
  • Fundos de Investimento Multimercado (FIM)
  • Fundos de Investimento Cambial
  • Fundos de Investimento em Ações (FIA)

Talvez você tenha notado que aí restaram alguns outros tipos de fundos como Fundo de Investimento Imobiliário (FII), Fundo de Investimento em Participações (FIP), Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), entre outros.

Não coloquei eles nessa lista, porque a CVM separa essas categorias como "fundos de investimentos estruturados", com regras de regulação específica para cada um deles.

Como nosso objetivo aqui é tratar apenas dos fundos mais comuns e tradicionais citados na lista, se você quiser se aprofundar mais pode ver a lista completa das categorias de fundos direto no site da CVM.

Já a Anbima vai mais longe e subdivide esses fundos em 3 níveis e 31 categorias! Veja só como fica no quadro abaixo:

Esse novo formato de 3 níveis tem a seguinte função:

  1. Nível 1: Determina a classe de ativos que deverão compor aquele fundo e que seriam mais adequadas ao perfil do investidor;
  2. Nível 2: Determina o tipo de gestão e riscos que o investidor estaria disposto a correr;
  3. Nível 3: Determina as estratégias e objetivos do fundo que deverão se adequar às necessidades do investidor.

Sei que pode parecer um exagero a primeira vista, mas essa categorização é uma mão na roda quando queremos entender rapidamente que tipo de operações e investimentos o fundo que pretendemos investir faz.

Portanto, essa categorização acaba sendo muito importante para ajudar o investidor a fazer comparações de fundos que praticam tipos de aplicações semelhantes. Afinal, não faz sentido comparar risco e retorno de fundos que fazem operações e tem objetivos completamente diferentes.

Para te ajudar a entender de maneira ainda mais simples essa classificação, preparamos um texto completíssimo sobre os principais tipos de Fundos de Investimentos de acordo com a ANBIMA que vale a pena ler depois.

Aqui nesse texto, para simplificar os exemplos, considerarei apenas as categorias utilizadas pela CVM, que já nos trazem uma boa ideia do nível de risco do fundo.

Esse risco evolui em ordem crescente de acordo com sua categoria na forma em que apresentei na primeira lista. Ou seja, os fundos mais conservadores serão em geral os fundos Referenciado-DI (que são Fundos de Renda Fixa) e os mais agressivos serão os Fundos de Investimento em Ações.

5. Rentabilidade

Depois de tantos pontos subjetivos, um ponto fácil, objetivo e geralmente o primeiro a ser levado em consideração pela maioria dos investidores é a rentabilidade.

Ah, esse item é moleza, não tem erro, certo?

Calma, muita calma nessa hora!

Esse item nem sempre é tão simples ou óbvio assim. Por isso, antes de escolher o melhor fundo só pelo retorno, é muito importante você tomar alguns cuidados ao fazer essa avaliação.

Uma primeira dica de detalhe que você nunca pode deixar escapar é a consistência dos resultados.

De nada adianta um fundo que rendeu no acumulado de 5 anos 1000%, sendo que no primeiro ano rendeu 5000% e nos anos seguintes só teve prejuízos.

Essa é uma ilusão que apesar de exagerada no exemplo, é a mais comum de se encontrar entre os investidores de fundos. Até porque os materiais comerciais dos fundos vão tentar te vender o melhor retorno possível, não é?

Por isso é importante sempre olhar a rentabilidade histórica do fundo em gráficos e tabelas interativas que permitam que você veja como foi o desempenho do fundo ao longo do tempo, dia após dia e não apenas o acumulado histórico dele.

Um segunda dica interessante é escolhermos os fundos com base em sua rentabilidade relativa a seu benchmark.

Logo, se o benchmark do fundo for o CDI, o mínimo que deveremos esperar desse fundo é que ele supere o CDI na maior parte do tempo, especialmente no longo prazo.

Se o benchmark é o Ibovespa, a mesma coisa e assim por diante.

Olhar apenas a rentabilidade absoluta de um fundo pode até nos dar a impressão de que ele rendeu bem, mas se o mercado em geral rendeu mais, então isso quer dizer que você deixou de ganhar dinheiro em alternativas mais interessantes pelo mesmo nível de risco.

Ou seja, por mais que seja bom que um fundo de ações tenha valorizado 100% em um ano qualquer, se o Ibovespa tivesse valorizado no mesmo período 200%, então esse fundo foi péssimo e seria melhor você ter comprado ações sozinho. Ou simplesmente comprar ETFs que replicam o Ibovespa.

6. Volatilidade

Se tivemos o primeiro casamento entre objetivo e prazo do investimento, agora teremos o segundo. Nesse caso talvez até um triângulo amoroso.

Com uma grande relação com a rentabilidade e com o perfil de risco do investidor, a volatilidade é uma variável que as vezes acaba enganando.

Um fundo pode ter um retorno que supera seu benchmark e ainda com boa consistência ao longo do tempo, mas ainda assim no curto prazo se o investidor não estiver preparado pode tomar grandes sustos com as famosas "violinadas" ou "estilingadas". Ou seja, altas e baixas bruscas de curto prazo no retorno de um investimento, que caracterizam justamente a sua volatilidade.

Isso é muito comum de se ver também em Fundos Imobiliários.

Alguns investidores que saem do tradicional investimento imobiliário acostumados com a "segurança" de nunca ver o valor dos seus investimentos diminuir, acabam realizando prejuízos por desvalorizações de curto prazo temporárias, fruto da pura oferta e demanda permitida pela bolsa.

Coloco o "segurança" propositalmente entre aspas, pois ela não passa de uma ilusão do investidor por não ter o preço de seus imóveis cotados diariamente em bolsa. Se ele conseguisse consultar o preço real de seu imóvel todos os dias, talvez se assustasse até mais que com os fundos imobiliários.

É por isso que na hora de escolher o melhor fundo para você é importantíssimo que essa escolha combine o perfil de risco do investidor com a volatilidade observada do investimento.

7. Custos

Apesar de termos a impressão de que os custos são uma variável óbvia em que quanto menor eles forem melhor seria a alternativa, em geral nos fundos de investimento não é bem assim que se funciona.

Como já explorei esse tema de forma mais aprofundada em outros textos, serei um pouco mais generalista por aqui.

Existem 2 tipos principais de custos que envolvem os fundos de investimentos:

  1. Taxa de administração; e
  2. Taxa de Performance.

Grosseiramente poderíamos dizer que a primeira é um custo "ruim" que devemos evitar e a segunda um custo "bom" que poderia ser até fator positivo na tomada de decisões.

Mas por que?

A taxa de administração de modo geral é uma taxa cobrada pelos fundos apenas para cobrir os custos da sua estrutura como o salário dos funcionários que trabalham em sua administração e gestão, custos tributários e financeiros, entre outros.

Ou seja, quanto menor for esta taxa, melhor, uma vez que não há motivo para que tenhamos que pagar um elevado custo de estrutura de um fundo, especialmente fundos mais simples como fundos Referenciado-DI.

Além disso, essa é uma taxa que devemos pagar independentemente do resultado do fundo. Logo, se ele estiver acumulando repetidos prejuízos, você continuará pagando a taxa normalmente.

Por outro lado, a taxa de performance é uma cobrança que premia o gestor somente se ele cumprir o seu objetivo de superar o benchmark perseguido pelo fundo.

Em outras palavras, se o gestor conseguir fazer o fundo cumprir o seu objetivo e superar esse benchmark, você dividirá apenas uma parte de seu lucro com o gestor. Porém, se o desempenho do fundo não cumprir esse objetivo, então o gestor não recebe nada e você não terá esse custo.

Logo, essa é uma taxa que pode ser considerada muito boa, afinal não há melhor incentivo do que os ganhos financeiros para que esse gestor busque com seu máximo empenho elevados e consistentes ganhos nas operações do seu fundo.

Por isso, aí vai uma dica infalível para fugir dos fundos ruins:

Sempre que você verificar um fundo que tenha elevada taxa de administração e isenção da taxa de performance, pode ter certeza de que este não será um bom negócio e dificilmente esse fundo cumprirá seus objetivos.

8. Equipe de gestão

O último ponto que vale a pena ser considerado na hora de escolher o melhor fundo é a sua equipe de gestão.

Não que esse ponto seja um fator determinante de sua escolha e até por isso foi colocado em último lugar.

Porém, se você estiver dividido entre opções equivalentes, pode ser mais interessante escolher a marca mais renomada.

Não por desdenhar das pequenas gestoras, mas simplesmente porque na maioria dos casos as grandes gestoras possuem uma estrutura mais sólida e uma equipe de profissionais mais capacitados.

Como estamos falando do seu precioso dinheiro, vamos correr riscos somente quando realmente valer a pena, concorda?

Outra dica importante é dar preferência a estruturas de gestão independentes, isto é, que não são vinculadas a nenhum banco.

Isso faz diferença, pois na maioria dos casos, a única forma das gestoras independentes manterem a fidelidade de seus clientes é apresentar um compromisso constante e maior com os resultados dos seus fundos.

Nos bancos, por outro lado, muitas vezes pela simples comodidade ou falta de tempo dos investidores para pesquisar e comparar alternativas, mesmo fundos que tem péssimos resultados acabam mantendo uma grande quantidade investidores e um elevado volume financeiro por um longo tempo.

É por isso que o compromisso de gestoras independentes nacionais e internacionais acaba sendo, na maioria dos casos, muito maior.

Conclusão

Com essas dicas valiosas, agora você sabe exatamente como escolher o melhor fundo para investir o seu dinheiro.

O ponto chave agora, é nunca cair na famosa zona de conforto e sempre que possível acompanhar e comparar seus fundos de investimentos e aplicações financeiras com outras opções.

Seguindo os 8 itens acima certamente você já está preparado para conseguir se virar sozinho e encontrar a sua solução ideal.

E uma dica matadora: aqui no Mais Retorno você consegue consultar gratuitamente qualquer fundo de investimentos do país através da nossa Lâmina de Fundos exclusiva! Confere lá que você vai gostar!

Se quiser ajuda para conhecer mais oportunidades e montar a sua carteira de investimentos ideal, não deixe de nos contatar! É só deixar suas dúvidas e comentários aqui embaixo:

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Sobre o autor
Felipe MedeirosEconomista e empreendedor do mercado financeiro há mais de uma década, tem como objetivo compartilhar suas experiências e se conectar com outros investidores e entusiastas do mercado. É fundador do Mais Retorno e autor da série de livros "Investidor Especialista".
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