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Fundos de Investimentos

7 dicas para começar a investir seu dinheiro em fundos

Quer entender o que colocar em prática antes de começar a investir em fundos? Veja 7 dicas para se planejar corretamente. Boa leitura!

Data de publicação:02/01/2023 às 12:55 -
Atualizado 2 anos atrás
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Realizar a viagem dos sonhos, comprar a casa própria, bem como garantir uma aposentadoria tranquila faz parte do desejo de muitas pessoas.

O que poucos consideram é que começar a investir seu dinheiro em fundos pode antecipar a realização de tais metas. Por outro lado, fazer o dinheiro render nem sempre é uma tarefa fácil, logo, torna-se motivo de insegurança para muitos investidores iniciantes.

Fundos de ações.jpg

Para ajudá-lo com este assunto, vamos explicar, no texto de hoje, onde começar para maximizar suas chances de sucesso no mercado financeiro.

1. Faça um planejamento financeiro

Se você pretende fazer qualquer investimento, o primeiro passo é realizar um planejamento financeiro bem estruturado. Isso porque, ao estabelecer metas e detalhar suas finanças pessoais, é possível entender melhor a capacidade de fazer aportes.

Nesse contexto, utilizar a planilha de controle financeiro e investimentos da Mais Retorno pode ser uma alternativa extremamente útil neste momento. Afinal, por meio desse documento pode-se controlar facilmente todas as despesas. Por meio da ferramenta também fica simples visualizar o quanto entra e sai mensalmente.

Como consequência, viabiliza-se o corte de gastos não essenciais e fica mais fácil também definir onde investir. Dessa forma, seu capital minimiza-se ainda eventuais comprometimentos do capital — que por sua vez, poderá ser utilizado para expandir seus investimentos.

Outro ponto importante é que através de um planejamento financeiro, é possível fixar o valor que poderá ser utilizado como aporte, bem como a frequência com que ele será aplicado. Basta definir o montante que mais faz sentido para suas necessidades e realidade financeira, seja R$50, R$100, R$500. Veja abaixo a diferença que faz aportar mensalmente no resultado de longo prazo...

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2. Fique livre de dívidas

O segundo passo para começar a investir seu dinheiro em fundos é ficando livre de dívidas. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, criar reservas para aplicar no mercado financeiro antes de quitar contas atrasadas não é recomendado.

É importante destacar que o dinheiro estará comprometido com tal investimento. Portanto, ao acumular dívidas não pagas, fica mais difícil gerar um patrimônio. Para piorar, a alta dos juros pode acabar criando uma bola de neve, tornando algumas dívidas “impagáveis”.

Nesse contexto, é muito importante procurar os credores a fim de entender seus débitos e fazer o pagamento tão logo seja possível — de preferência, antes de começar a investir periodicamente.

3. Crie uma reserva de emergência

A reserva de emergência normalmente é uma espécie de poupança que pode ser utilizada logo após surgirem imprevistos. Também chamada de reserva financeira, essa prática é muito útil para evitar dificuldades financeiras mediante eventuais imprevistos ou necessidades urgentes.

Tendo em vista que os investimentos em fundos possuem uma liquidez em determinado período, não será possível fazer retiradas lucrativas em momentos de dificuldade. Portanto, ao criar uma reserva, é possível se sobressair em cenários de crise ou momentos de fragilidade econômica.

Para esse objetivo, o ideal é deixar o dinheiro da reserva de emergência em ativos de baixo risco, como CDBs de grandes bancos ou Tesouro Selic, por exemplo. No entanto, fique esperto ao usar fundos que replicam esses resultados, pois podem conter taxas que prejudicam a sua rentabilidade.

A nossa ferramenta de comparação de fundos de investimentos pode te ajudar a identificar esse tipo de situação. Veja como fundos do BTG e do Itaú, que oferecem uma replicação de juros, acabam apresentando um pequeno gap em relação ao CDI quando olhamos um horizonte de tempo maior.

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De qualquer forma, isso não é exatamente um problema visto que o foco da reserva de emergência está na liquidez — e não em obter a melhor rentabilidade.

4. Conheça seus objetivos

Outro aspecto importante antes de começar a investir é definir claramente os objetivos. Além de poder ser conduzido até onde quer chegar, por meio deles pode-se motivar e pautar suas escolhas com ampla possibilidade de retorno futuro.

Ademais, logo depois estabelecer um planejamento financeiro adequado, pagar todas as dívidas e criar uma reserva de emergência, é hora de pensar naquilo que se deseja buscar com seus investimentos. Logo, defina objetivos de curto, médio e longo prazo, buscando sempre o equilíbrio para facilitar as suas aplicações em fundos.

5. Identifique seu perfil de investidor

De modo geral, na hora de colocar em prática seus objetivos, é preciso levar em consideração o seu perfil de investidor. Em resumo, ele nada mais é do que uma ferramenta que permite entender as características de cada pessoa em relação a forma com que lida com dinheiro.

Basicamente, trata-se das diferentes formas de lidar com o risco das aplicações no mercado financeiro. Sendo assim, há três tipos de perfis no que diz respeito aos investidores. São eles:

Conservador: esse tipo de investidor tem como prioridade a segurança dos rendimentos, portanto, está inclinado a investir em ativos de baixo risco, já que sua tolerância é menor em relação a perder o seu investimento.

Moderado: o investidor moderado é aquele que busca por segurança, contudo, está mais disposto a correr riscos controlados a fim de aumentar suas chances de boa rentabilidade. Dessa forma, o perfil moderado reúne indivíduos mais versáteis no que concerne a administração do seu dinheiro.

Agressivo: por fim, este investidor se caracteriza por não ter medo de arriscar. Sua prioridade passa diretamente pela possibilidade de maior retorno, mesmo que isso signifique correr maior risco de perdas.

Para entender um pouco da prática desse perfil, no gráfico abaixo comparamos o mesmo fundo de Tesouro Selic do BTG com um fundo de ações: o Brasil Capital 30 FIC FIA. Note como há um perfil de risco totalmente diferente entre os dois produtos. É essencial verificar se o seu perfil de investidor é aderente ao fundo antes de qualquer aporte.

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6. Estude o mercado de fundos

De modo prático, entender o mercado de fundos é o principal aspecto para quem deseja obter boa rentabilidade. Os fundos de investimentos são ativos que se adequam facilmente a diferentes perfis, uma vez que são simples ao ponto de oferecerem o mínimo possível de riscos, e rentáveis, apresentando bom retorno financeiro, até mesmo para investidores pouco experientes.

Apesar disso, há também aqueles fundos que são mais bem elaborados e destinados para investidores cuja vivência no mercado financeiro é maior. É importante destacar que os fundos possuem uma dinâmica própria e simples. Basicamente, eles podem se caracterizar por investimentos em diferentes tipos de ativos, já que há fundos de ações, moedas, derivativos, debêntures, etc.

Como se tratam de maiores possibilidades de aplicações, sua classificação se dá de acordo com a composição das carteiras, bem como os fatores de risco a que estão sujeitos. Sendo assim, a principal vantagem de investir em fundos de investimentos é sua acessibilidade aos diferentes perfis.

Ademais, sua gestão se dá por meio de profissionais qualificados, não exigindo, portanto, conhecimento específico e detalhado sobre cada tipo de ativo. Apesar disso, o sucesso desse tipo de aplicação depende diretamente de análises essenciais, bem como estudar a fundo o mercado.

Aproveite para conhecer o curso como investir nos melhores fundos, que contém o passo a passo para te ensinar a analisar, identificar e escolher os melhores fundos de investimento.

7. Tenha paciência e disciplina

Concentração, aplicação, autocontrole e disciplina são características fundamentais para qualquer investidor. Entretanto, é natural que essa seja a parte mais difícil para quem pretende investir seu dinheiro em fundos, muito embora sejam qualidades de investidores bem-sucedidos.

Para se adaptar a esse tipo de necessidade, é primordial considerar seus objetivos em primeiro lugar, além de aprender a conduzir os seus sonhos prioritariamente. Como consequência disso, suas conquistas terão maior valor no futuro — e você naturalmente passará a se dedicar mais ao planejamento estabelecido.

A resiliência no mercado de investimentos é essencial, sobretudo porque os resultados tendem a levar mais tempo para serem observados, principalmente quando se tratam de ativos de renda fixa. Portanto, entenda que não é da noite para o dia que construirá o seu patrimônio e seja paciente para manter a regularidade de suas aplicações.

Pronto. Agora você já sabe os principais aspectos necessários para começar a investir seu dinheiro em fundos. Logo, basta começar o seu planejamento financeiro e dar início a concretização de seus sonhos e metas.

Sobre o autor
Stéfano Bozza
Formado em Administração pela PUC-SP. Trabalhou em empresas do segmento financeiro (Itaú BBA) e varejo (BRMALLS) até 2016, quando iniciou a jornada de produção de conteúdo para a internet com foco em finanças.
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