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Volatilidade

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:05/02/2019 às 18:06 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é volatilidade?

A volatilidade é uma medida de risco que indica, a partir da análise do comportamento de um ativo durante determinado período de tempo, a velocidade com que ele varia entre a queda e a alta.

Os ativos altamente voláteis não apenas apresentam uma rápida oscilação, como a mesma pode acontecer de maneira muito acentuada. Isso porque a volatilidade também utiliza a intensidade da oscilação como medida.

É, sobretudo, um dado de extrema importância para os investidores. Ao passo que representa uma ameaça maior à lucratividade do investimento, apresenta ricas oportunidades àqueles que souberem se posicionar corretamente diante das suas movimentações.

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Como a volatilidade funciona?

O cálculo da volatilidade consiste em encontrar, a partir da rentabilidade diária de um período, o seu desvio padrão médio.

Esse resultado, apresentado em forma de porcentagem, é o que chamamos de volatilidade.

No entanto, mais do que números, a volatilidade é um fenômeno comum a todos os ativos financeiros, sejam eles ações, títulos ou bens.

Afinal, nenhum ativo está sempre em alta ou em baixa.

Até os termos “alta” e “baixa” pressupõem uma elevação ou declínio frente a uma condição anterior.

O que muda de ativo para ativo é apenas a força da variação.

É como uma montanha-russa: por mais que a premissa do brinquedo sejam as subidas e as descidas, existem as versões mais levinhas (com aclives menores) e as versões mais impressionantes (com mudanças bruscas em poucos segundos).

O maior objetivo da volatilidade é, ao se basear em um histórico específico, conseguir prever a oscilação futura de um ativo.

Ela alinha as suas expectativas à realidade e proporciona a antecipação de determinados comportamentos.

Voltando à linguagem das atrações de diversão, é possível dizer que a volatilidade dá ao investidor uma poderosa ferramenta para entender se, aquele investimento em potencial, é uma Takabisha ou uma montanha-russa de shopping center (em outras palavras: qual é a probabilidade dele quase morrer do coração em poucos instantes).

Quais são os tipos de volatilidade existentes?

A volatilidade pode ser classificada em diversas categorias. Algumas delas são:

Volatilidade cambial

Representa o grau de estabilidade que as moedas estrangeiras possuem.

Volatilidade implícita

Representa uma tentativa de estimar a volatilidade futura.

Através da análise dos preços praticados atualmente e do desvio padrão histórico, procurar determinar o preço que um título terá em um dia específico.

Volatilidade real

Representa a variação no preço dos ativos negociados no mercado futuro.

Como a volatilidade afeta os investidores?

Como você já deve ter percebido, a volatilidade e o sucesso do investimento estão intimamente ligados.

Diferentemente de outros termos, que podem passar despercebidos pelos investidores mais inexperientes, a volatilidade é como um fiel escudeiro de qualquer.

Você já leu isso, mas é importante frisar: a volatilidade é um fenômeno comum a todos os ativos.

Escapar dela não é possível, nem desejável.

Afinal, o lucro não surge de uma máquina mágica de dinheiro. No mercado financeiro, para você ganhar, alguém teve que perder antes. É a volatilidade que garante isso.

Portanto, é importante saber interpretar bem as oscilações.

Primeiramente, para decidir se o seu perfil pede por ativos mais ou menos voláteis. Lembre-se: maior volatilidade é igual a maior risco; maior risco é igual a maior (potencial de) retorno.

É por isso que investidores conservadores costumam optar por títulos menos voláteis, enquanto os mais arrojados focam no exato contrário.

A poupança é, no mundo dos investimentos, o equivalente àquele trenzinho de parquinho itinerante que, com 1 metro de elevação máxima, é alvo de tédio a partir da pré-adolescência.

Por sua vez, o mercado de opções e o mercado futuro se encontra no lado oposto da escala: tem curvas mais sinuosas, subidas excitantes e descidas desafiadoras.

Àqueles que têm papéis desse último perfil, inclusive, saber lidar com as variações é essencial. As desvalorizações maiores dos preços podem assustar.

Com o estudo da volatilidade, é possível definir também quando a venda ou a compra são mais vantajosas e traçar estratégias mais precisas.

Como sabemos, o mercado não tem dó dos amadores e se deixar levar pela emoção costuma ser o início de grandes tragédias patrimoniais.

Aliado com a análise gráfica e fundamentalista, o conhecimento da volatilidade é um ótimo instrumento para controlar esse frio na barriga que, nos momentos mais “imprevisíveis”, se torna fonte de desespero para os investidores mais inexperientes.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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