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Papel-moeda

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:07/07/2020 às 20:38 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é Papel-Moeda?

Não se engane, você já sabe exatamente qual é o significado de papel-moeda: capital, patrimônio, bufunfa, recurso, tostão, montante, bolada, trocado... Sim, estamos falando de dinheiro!

Papel-moeda nada mais é do que a representação do nosso sistema monetário atual, impresso em formato de cédulas.

Em nosso país, o papel-moeda é impresso pela Casa da Moeda do Brasil, localizada no Rio de Janeiro. Essa empresa estatal foi fundada em 8 de março de 1694, por Dom Pedro II.

Após ser fabricado, o papel-moeda é validado pelo Banco Central e, só então, pode entrar em circulação, agindo como o maior intermediário de troca entre bens e serviços de nossa sociedade.

Como surgiu o Papel-Moeda?

O processo evolutivo do comércio mundial aconteceu de maneira muito interessante.

Em meados do século 18, o comércio era realizado através do processo de escambo, ou seja, troca de mercadorias entre si. Entretanto, esse método apresentava alguma limitações.

A primeira delas era que, a troca de produtos costumava ser realizada mediante os interesses pessoais da população.

Ou seja, era preciso que os comerciantes tivessem vontade ou necessidade de trocar seus bens e fizessem isso apenas com quem possuísse o mesmo nível de interesse.

Por exemplo: um agricultor que desejasse obter peixes, poderia realizar essa troca desde que algum pescador também desejasse adquirir suas batatas. E assim por diante.

Essa limitação levava a uma segunda dificuldade: longas jornadas para realizar o escambo. Tais viagens traziam consigo perigos de assaltos e também, de deterioração dos produtos perecíveis.

Com o passar do tempo, o homem descobriu certo valor nos minérios do país. Neste momento, começava-se a utilizar o cobre, bronze, metal, prata e ouro como - literalmente - moeda de troca. 

Com a criação da moeda, surgiram também os primeiros bancos. Afinal, era necessário um local especifico para armazenar e gerenciar toda essa movimentação de dinheiro.

Mas convenhamos: carregar sacos e mais sacos de moedas não era nada prático. Por essa razão, foram criadas notas promissórias que valiam a quantidade retirada ou depositada daquele material valioso. 

"Tcharaaaan", desenvolvia-se ali o papel-moeda! 

Como o Papel-Moeda é fabricado?

Atualmente, existem apenas 4 empresas no mundo inteiro, responsáveis por fornecer a matéria-prima utilizada na confecção de papel-moeda.

Na América Latina, a empresa fornecedora de papel é a Fedrigoni, localizada em Salto, no interior do estado de São Paulo.

Esse papel tem características especiais, ou seja, são próprios para fabricação de dinheiro. Ele é composto por três lâminas sobrepostas, sendo as externas feitas de pasta de madeira, e a do meio, feita com pasta de algodão.

Esse papel possui ainda, uma combinação química que gera um nível específico de PH no produto - altamente secreto por questões de segurança.

Uma vez que esta matéria-prima é fabricada e encaminhada para a Casa da Moeda do Brasil, ela receberá uma série de camadas de tinta, combinadas com de códigos de verificação. Não é a toa que o papel-moeda possui algumas "marcas" que asseguram sua validade!

Podemos produzir Papel-Moeda em livre demanda?

Certamente essa é uma das primeiras perguntas que fazemos a nós mesmos, quando nos deparamos com algumas realidades de extrema pobreza do país:

"Se o dinheiro é fabricado, por que não pode ser impresso e distribuído aos montes, principalmente aos mais necessitados?". Nós sabemos, parece mesmo uma ótima solução!

Entretanto, a riqueza de um país não está na quantidade de papel-moeda circulante, pois as cédulas são apenas símbolos que representam produtos ou serviços disponíveis no mercado.

A verdadeira economia mundial gira em torno da oferta e procura entre bens de consumo. Portanto, a quantidade de papel-moeda impressa deve ser equivalente a mesma quantidade de bens disponíveis no país.

Se o governo distribuísse papel-moeda em livre demanda a todos os povos necessitados, os produtos teriam seus valores afetados pela inflação, sem contar que o dinheiro brasileiro ficaria desvalorizado, dificultando o processo de comercialização externa com outros países. 

Portanto, o que parece uma solução, na verdade iria causar mais problemas ainda.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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