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Mercado Primário

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:05/02/2019 às 19:53 -
Atualizado 3 anos atrás
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O Mercado Primário é um ambiente onde uma empresa, instituição financeira, ou até um governo, realizam a emissão de títulos de forma direta aos investidores. 

Em outras palavras, o mercado primário é onde as empresas e demais instituições conseguem captar recursos dos investidores para si.

Por exemplo, quando um investidor compra uma debênture em uma oferta pública inicial, está transferindo seu dinheiro para o caixa da empresa emissora em troca de um título que te dá a promessa de pagamento desse recurso no futuro com um adicional de juros.

Essa troca, do dinheiro do investidor pelo título de dívida da empresa, acontece no mercado primário.

Todos os pagamentos que ocorrerem no futuro, como eventuais cupons (antecipação de pagamento de juros e amortização) e até mesmo a quitação da dívida no vencimento, ainda ocorrem no mercado primário. 

Afinal, trata-se de uma transação entre o investidor e o próprio emissor do título.

No entanto, isso nem sempre é assim.

Diferenças entre o mercado primário e secundário

Quando um investidor participa de uma oferta pública de ações, ele está entregando seu dinheiro para o caixa da empresa em troca de se tornar sócio do negócio.

Nesse cenário, a empresa conseguiu levantar recursos para investir e acelerar suas atividades e conseguiu um novo sócio. Essa transação ocorre no que chamamos de mercado primário.

No entanto, quando o investidor vende essa ação para um outro investidor em um segundo momento, essa negociação ocorre no chamado mercado secundário.

Ou seja, caso o investidor queira “recuperar” o seu dinheiro, precisará recorrer ao mercado secundário, que nesse caso é o ambiente de bolsa de valores.

Com relação às debêntures, as coisas são semelhantes até certo ponto.

Existe uma oferta pública para aquisição das debêntures, mas posteriormente os papéis podem ser negociados no mercado secundário com outros investidores.

Mas existe o prazo para o vencimento de tais debêntures e se o investidor permanecer com o papel até o vencimento, ele vai negociar somente com o mercado primário diretamente com a empresa que está emitindo.

Liquidez no mercado primário

Como observamos a liquidez do mercado primário é, de certa forma, presente. No entanto, para alguns ativos como ações, FIIs e ETFs, é praticamente inexistente.

Praticamente, pois essa liquidez pode até existir, mas é mais difícil encontrar empresas fechando o capital na bolsa. Em momento assim, a empresa realiza uma oferta de fechamento de capital oferecendo um valor fixo pelas ações que estão no mercado.

Querendo ou não, para aqueles que vão investir em ações, ETFs ou FIIs a melhor alternativa será operar por meio do mercado secundário.

Vale destacar que títulos de renda fixa como Debêntures e até títulos do Tesouro Direto também podem ser negociados no mercado secundário.

O mercado secundário serve para dar mais liquidez aos investidores.

Acesso ao mercado primário 

O acesso ao mercado primário é muito simples. Por meio do seu banco, você já pode comprar um CDB, por exemplo. Isso é o mercado primário, você está negociando CDB diretamente com a instituição que está emitindo o papel, de forma que a venda posterior é realizada para o próprio banco. 

Com relação às debêntures, ações, fundos imobiliários e ETFs, o investidor deverá aguardar o lançamento de uma oferta pública, analisar com bastante critério os termos da oferta e os vencimentos dos títulos (quando for o caso).

Depois disso, basta realizar a oferta de compra da quantidade mínima do ativo através da plataforma da instituição financeira (ou de um profissional dedicado), fazer o depósito do dinheiro e aguardar o dia da liquidação para o título ser passado para a sua custódia.

A partir daí, com o título em sua propriedade, o investidor pode aguardar até o seu vencimento para conseguir reaver todo o valor aplicado de volta e os ganhos obtidos sobre o mesmo.

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