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IFRS

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:30/06/2020 às 16:43 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é IFRS?

IFRS, ou International Financial Reporting Standards (Padrões Internacionais para Relatórios Financeiros) é um conjunto de regras adotadas como padrão na contabilidade, para que as demonstrações financeiras possam ser consistentes, transparentes e comparáveis ​​em todo o mundo. 

Entendendo IFRS

As IFRS são regras criadas pelo International Accounting Standards Board - IASB, um órgão internacional responsável pelo desenvolvimento dos padrões que contadores de todo o mundo devem seguir na elaboração de relatórios contábeis. 

As regras do IFRS são estabelecidas com o objetivo de criar uma linguagem contábil comum, de modo que os negócios e suas demonstrações financeiras possam ser consistentes e confiáveis, independentemente ​​da empresa ou do país. Essas regras especificam como as empresas devem registrar suas transações financeiras nos relatórios contábeis.

No Brasil, depois que uma nova regra para o IFRS é criada pelo IASB, o Conselho Federal de Contabilidade cria uma resolução correspondente, determinando que os contadores em atuação no país adotem essa regra.

Em 2002, a União Europeia determinou que, a partir de 1 de janeiro de 2005, o IFRS seria aplicado à contabilidade de todas as empresas listadas em bolsas dos países que integram o bloco. Na ocasião, muitas grandes corporações precisaram se adaptar. Desde então, outros países seguiram o exemplo da União Europeia, determinando que essas regras se tornem obrigatórias.

Quais são as vantagens do IFRS?

Embora adotar o IFRS seja benéfico para qualquer empresa, é especialmente importante para aquelas que captam recursos externos, seja por meio da abertura de capital, da emissão de títulos de dívida ou por outros caminhos. O IFRS é um instrumento importante para melhorar o relacionamento com os investidores.

Por um lado, as empresas se beneficiam ao seguir o IFRS, porque isso facilita a tarefa de conquistar a confiança dos investidores para realizar a captação de recursos. De fato, qualquer investidor terá maior probabilidade de investir seu dinheiro em uma empresa se observar que ela apresenta suas informações financeiras com transparência.

Por outro lado, os investidores se também beneficiam do IFRS, porque a adoção desses padrões garante que eles terão mais facilidade para avaliar as condições financeiras de cada negócio e compará-los para, assim, tomar decisões bem informadas sobre onde colocar seu dinheiro.

Vale a pena destacar, ainda, que o IFRS colabora para viabilizar a realização de investimentos no exterior. Se cada país adotasse padrões diferentes na contabilidade de suas empresas, um investidor brasileiro teria muita dificuldade para avaliar as finanças de uma empresa da França ou da Alemanha e decidir se deve investir nela. Graças à existência de um padrão internacional, esse obstáculo é eliminado.

Quais são os aspectos gerais do IFRS? 

Não entraremos em detalhes muito específicos sobre as regras, mas vamos ver alguns exemplos dos aspectos mais gerais que se aplicam.

Em primeiro lugar, um conjunto completo de demonstrações financeiras adequadas ao IFRS deve incluir cinco itens: 

  • Demonstração da posição financeira (balanço patrimonial no final do período;
  • Uma demonstração de resultado abrangente (DRA), que inclui os componentes da demonstração de resultado do exercício (DRE) e da demonstração de outros resultados abrangentes; 
  • Uma demonstração das mudanças no patrimônio líquido do período;
  • Uma demonstração dos fluxos de caixa do período;
  • Notas, incluindo um resumo das políticas contábeis relevantes.

Em segundo lugar, uma empresa controladora, chamada também de holding, deve apresentar demonstrações financeiras consolidadas. Isso significa que ela não se limita a apresentar as suas próprias informações financeiras, mas também as informações de todas as suas subsidiárias, ou seja, de todas as empresas que são controladas por ela. 

Em terceiro lugar, o ativo imobilizado (plantas, equipamentos) é mensurado, a princípio, pelo seu custo, que inclui o custo de empréstimos contraídos para financiar a aquisição, construção ou produção desse ativo. Se uma empresa pega um empréstimo para construir um imóvel onde desenvolverá suas operações, o custo desse empréstimo é considerado para mensurar o valor do imóvel, que é um ativo imobilizado.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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