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Green Bonds: o que é e como investir

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:11/07/2019 às 17:10 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que são Green Bonds?

Green Bonds, também chamados de Títulos Verdes, são títulos emitidos para a captação de recursos para investimentos em projetos de sustentabilidade que visam a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Os Green Bonds são como títulos de dívidas, porém, quando um Título Verde é comprado, o dinheiro só pode ser usado por quem emite o título para financiar investimentos sustentáveis.

Compacto de Prefeitos: a origem dos Green Bonds

A iniciativa foi lançada em 2014, junto com o Compacto de Prefeitos. O evento reuniu mais de 400 cidades com o objetivo de criar ações que auxiliassem o controle do aumento global da temperatura, mantendo-o abaixo dos dois graus celsius até o fim do século.

Até 2015, 36 prefeitos brasileiros aderiram à causa. Em 2018, o valor de mercado dos Green Bonds chegou em 167.3 bilhões de dólares.

Como investir em Green Bonds?

As empresas que decidirem emitir Títulos Verdes devem enviar os projetos de captação de recursos à FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) e ao CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), que avaliam o propósito e o direcionamento da verba.

Depois de aprovado o projeto, os títulos são lançados ao mercado e ficam disponíveis para os investidores. O processo de compra é igual ao de investimentos tradicionais, negociadas por bancos, corretoras e instituições financeiras.

Até o momento, a única empresa brasileira a emitir esse tipo de título é a BRF, que mantém marcas como Sadia e Perdigão.

Quais os benefícios dos Green Bonds?

  • Objetivo de mercado: os títulos verdes só podem ser emitidos com objetivos sustentáveis e o processo é realizado por uma consultoria especial que avalia se o recurso será efetivamente investido em projetos de infra-estrutura e projeções sustentáveis;
  • Tendência econômica: os pactos de emissão de carbono, energia limpa e investimentos em sustentabilidade têm se tornado cada vez mais cobrados em conferências nacionais e internacionais. A tendência de mercado é que, assim que a economia estiver estabilizada, as empresas com certificações de controle de emissão de poluentes e outros segmentos voltados aos problemas climáticos terão destaque, aumentando seu valor de mercado;

  • Tecnologia em desenvolvimento: mundo afora, empresas que se envolvem com causas sociais e ambientais tem aumentado consideravelmente seu valor de mercado. Além de proporcionar, em muitos casos, uma economia significativa em consumo de matéria prima, energia e insumos, a empresa se torna referência mercadológica e ganha valor de marcado.

Como é usado o dinheiro vindo dos Green Bonds?

Segundo o manual de investimentos da FEBRABAN e CEBDS, os fins mais destinados às verbas captadas na venda de títulos verdes são:

  • Energia renovável: investimento para financiamento de projetos ou desenvolvimento de infraestrutura para geração, transmissão, armazenamento ou uso de energia solar, eólica, bioenergia, hidráulica, maremotriz e geotérmica;

  • Eficiência energética: estruturação e projetos de edificações sustentáveis, sistemas de aquecimento, redes inteligentes e sistemas inteligentes de armazenamento;
  • Prevenção e controle da poluição: controle de emissões de poluentes, tratamento de efluentes, descontaminação de solos, reciclagem, energia a partir de resíduos, análises e monitoramentos ambientais;
  • Gestão de recursos naturais: agropecuária de baixo carbono, silvicultura e manejo florestal, conservação, restauração e recomposição de vegetação nativa, recuperação de áreas degradadas, pesca e aquicultura sustentável;
  • Conservação da biodiversidade: proteção de habitats terrestres, costeiros, marinhos, fluviais e lacustres, uso sustentável da biodiversidade e implementação de corredores ecológicos;
  • Transporte limpo: produção e uso de Veículos Elétricos e Híbridos, veículos não motorizados, ferroviário e metroviário, multimodal e desenvolvimento de infra-estrutura para veículos limpos.
  • Gestão dos recursos hídricos: tratamento e despoluição da água, infra-estrutura para captação, armazenamento e distribuição, proteção de bacias hidrográficas, sistemas sustentáveis de drenagem urbana e controle de enchentes.
  • Adaptação às mudanças climáticas: monitoramento climático ou de alerta rápido, infra-estrutura de barragens e outros, desenvolvimento de variedades resistentes à condições climáticas extremas.
  • Produtos, tecnologias de produção e processos ecoeficientes: selos ecológicos, certificados de sustentabilidade, desenvolvimento de tecnologia e produtos biodegradáveis e de origem renovável.

Sobre o autor
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