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FIDC

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:28/08/2019 às 22:00 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é FIDC?

FIDC é uma abreviação para Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. Esse é, afinal, mais um modelo de fundo de investimento cuja principal regra é de que 50% dos valores estejam investidos em direitos creditórios (explicamos a seguir, caso você não conheça o termo).

Neste caso, os investimentos são voltados majoritariamente para valores que clientes devem para as empresas. Os investidores, portanto, compram essas dívidas assim como acontece em instituições financeiras no caso da antecipação de recebíveis.

O que são Direitos Creditórios?

Antes de seguirmos com a explicação de como funciona o FIDC, cabe uma pequena explicação sobre Direitos Creditórios. Esses são direitos que uma empresa tem a receber dos seus clientes. É o caso de duplicatas, aluguéis e outros valores devidos.

Esses valores de dívida do cliente são, ao mesmo tempo, direitos que uma empresa que vendeu algo a ele tem a receber. E essas dívidas podem ser transformadas em títulos na medida em que são vendidas a investidores ou instituições bancárias, por exemplo.

Como funciona o FIDC?

 

As empresas que buscam "vender" seus valores a receber são aquelas que, por quaisquer razões, precisam captar recursos com maior urgência do que o prazo para efetivamente receber o dinheiro.

Imagine que uma venda é feita para pagamento em 30 dias, mas o negócio exige que esse recurso venha antes disso. Nesse contexto, o jeito é vender esse direito a receber para investidores.

Assim, quando o cliente final realiza o pagamento dos valores devidos, quem recebe é o comprador do título. É claro que, para que exista interesse na compra desse tipo de título de crédito, os investidores ganham um desconto no valor total que equivale ao seu lucro.

Vale lembrar que, como estamos falando de FIDC, quem realiza a compra dos títulos será o fundo especializado em Direitos Creditórios. No restante, o funcionamento é semelhante a outros modelos, incluindo a composição por cotas.

Suponha, por exemplo, que a empresa tenha duplicatas a receber no valor de R$100 mil. Se ela aceitar vender a um fundo por R$70 mil, isso significa que o FIDC em questão terá um lucro de R$30 mil sobre a operação. Ou seja, quanto maior a diferença entre o valor a pagar e o direito a receber, maior será o lucro.

Quais são os tipos de FIDC?

Existem basicamente dois tipos de fundos no modelo FIDC. As principais diferenças são sobre o resgate das cotas por parte dos investidores. São eles:

  • Fundo aberto: neste caso, o fundo libera o resgate de cotas, desde que evidentemente respeitando as condições estabelecidas aos cotistas.
  • Fundo fechado: ao contrário do fundo aberto, as cotas só podem ser resgatadas após o prazo de vencimento.

Além disso, existem ainda os tipos de cotas que um investidor pode adquirir. Também são duas opções:

  • Cota Sênior: uma cota tem preferência de resgate e possuem a sua rentabilidade atrelada a um valor prefixado.
  • Cota subordinada: não possui preferência de recebimento, mas pode trazer maiores lucros caso o desempenho do fundo seja superior ao esperado.

A divisão entre esses dois tipos de cotas varia de fundo para fundo. Por regra, a maioria e de cotas seniores.

Vale a pena investir em FIDC?

O grande ponto positivo desse tipo de fundo é a rentabilidade. Geralmente, são taxas bem atrativas para um formato de renda fixa. Além disso, há uma tendência de seguir o ritmo da economia como um todo.

Por outro lado, há sempre o risco de crédito. Vale lembrar que, nesse tipo de investimento, a compra é de um direito a um recebimento futuro. Para que ele seja de fato realizado, é necessário que o cliente final cumpra com o pagamento.

Sobre esse problema, uma boa forma de mitigar o risco é usando das agências de riscos. Essas empresas classificam os fundos e tornam aos cotistas tudo mais claro sobre essa situação.

 

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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