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Assessor de Investimentos

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:17/09/2019 às 15:48 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é um assessor de investimentos?

O assessor de investimentos é um profissional que trabalha no mercado financeiro auxiliando investidores. A sua função é, em resumo, apresentar informações sobre os investimentos e servir como a ponta que conecta o investidor às instituições financeiras como bancos e corretoras.

Na maior parte das vezes, ele trabalha para uma única instituição financeira. O mais comum é que estejam atuando em corretoras, servindo como corretor e prestando serviço aos clientes desta.

Como todo cargo do mercado financeiro, o assessor de investimentos é regulamento pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Tecnicamente, esse profissional é chamado por Agente Autônomo de Investimentos e é regulado pela instrução de número 497.

O que faz um assessor de investimentos?

Como em todo cargo profissional, um assessor de investimentos possui suas atribuições dentro da corretora. A principal delas, como você já viu na definição anterior, é a orientação de clientes de uma corretora. Isso, claro, levando em consideração também o perfil do investidor.

Muitas pessoas no Brasil possuem capital, mas não sabem como investir. Ou mesmo sabem quais as melhores oportunidades de mercado. É função desse profissional, portanto, fazer todo o trabalho de orientação do ponto de vista educacional e informativo em relação aos diferentes produtos disponíveis no mercado. Assim, o cliente fica mais seguro de aplicar seu dinheiro conhecendo melhor os detalhes de cada alternativa.

No entanto, embora seja a principal, essa não é a única função do assessor de investimentos. Juntamente com ela, por exemplo, está a captação de novos clientes. É possível que pessoas se cadastrem em uma corretora após o contato com um assessor, entendendo que ali ela terá mais segurança ao investir.

Além disso, eles também são responsáveis pela intermediação entre a corretora e o seu cliente final por meio do registro das ordens de compra. Aqui, vale ressaltar que o assessor de investimentos não tem autorização para tomar decisões pelo investidor.

Como um assessor de investimentos pode ajudar um cliente?

Quando falamos de orientação, você pode ter ficado com a seguinte dúvida: se o assessor de investimentos não pode tomar as decisões pelo cliente, como funciona essa ajuda?

Em primeiro lugar, esses profissionais são certificados e credenciados para o cargo, necessitando obrigatoriamente serem aprovados pela prova da ANCORD. Possuem, portanto, competência técnica para exercer a função de orientação informativa e isso deixa os clientes mais confortáveis com o que é oferecido.

Some-se isso ao fato de trabalhar com vários clientes, algo que os torna preparados para entender diferentes perfis de investidores, e ter uma capacidade analítica preparada para oferecer o suporte necessário.

Quem pode ser um assessor de investimentos?

Para ser um assessor de investimentos, o profissional precisa cumprir alguns requisitos.

O que merece maior destaque é a aprovação no exame da Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias). Essa avaliação serve para medir o conhecimento técnico dos candidatos e possui 80 questões sobre temas variados sobre finanças.

Após a aprovação do candidato, ele deve buscar seu credenciamento na mesma instituição antes de estar apto para ser contratado e começar a trabalhar na função.

Além disso, outros pontos que devem ser cumpridos pelo assessor de investimentos são morar no Brasil, não ter quaisquer antecedentes criminais e ensino médio completo.

Quanto ganha um assessor de investimentos?

O pagamento de um assessor de investimentos é por meio de comissões recebidas pelas corretoras que ele atua. É por isso que, em muitas vezes, eles oferecem o serviço de maneira "gratuita" aos clientes. Há interesse que esses invistam para gerar a sua comissão.

Essa comissão é um percentual do produto que ele distribuiu aos seus clientes. O problema é que, como não é exatamente uma novidade, esse formato pode gerar conflitos de interesses. Ou seja, o investimento pode ser interessante para a empresa ou para o próprio assessor, mas não necessariamente para o investidor.

É claro que um profissional que esteja focado apenas em seus próprios interesse e não no de seus clientes, dificilmente conseguirá prosperar por muito tempo. Mesmo assim, é importante conhecer essa característica para que a relação seja sempre clara e transparente. Portanto, cabe a quem vai investir com ajuda de um assessor estar ciente disso e criar sua próprias análises antes de escolher um ativo financeiro.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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