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Agências de Risco Rating

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:25/06/2020 às 18:26 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que são Agências de Risco Rating?

Agências de Risco Rating, ou Agências de Classificação de Risco, ou simplesmente Agências de Rating, são empresas especializadas em avaliar o risco de crédito de empresas e governos, classificando-os segundo uma escala objetiva, a fim de informar investidores sobre a segurança de ceder crédito a cada um deles.

Entendendo as Agências de Risco Rating

Quando um investidor compra um título de dívida corporativo ou público, ele está fazendo um empréstimo à empresa ou ao governo que emitiu o papel. Logicamente, esse empréstimo não é uma caridade: o investidor espera receber de volta o que pagou, com juros, no futuro. 

O problema é que nem todas as empresas e nem todos os governos são bons pagadores. Ao mesmo tempo, os investidores de forma geral não contam com as ferramentas necessárias para avaliar por conta própria o risco de crédito dos emissores de títulos. 

Quem resolve esse impasse são as agências de risco rating, cujo trabalho é avaliar o risco de crédito de empresas e governos do mundo todo e classificá-los. Assim, elas fornecem a informação de que os investidores precisam para decidir se vale a pena ou não comprar um certo título de dívida. 

Quais são as Agências de Risco Rating?

Existem muitas agências de rating atuando, mas apenas três delas concentram, entre si, 95% do mercado global de análise de risco de crédito. Elas são: Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s. 

Cada uma delas adota sua própria metodologia para avaliar empresas e governos, bem como sua própria escala de classificação. Por isso, é possível que um mesmo emissor de títulos receba uma classificação mais positiva de uma agência e mais negativa de outra. Também por isso, é comum cruzar as avaliações das três para chegar a uma visão mais clara do verdadeiro risco de crédito de um emissor.

Algumas informações sobre os ratings são divulgadas abertamente pelas agências, enquanto outras estão disponíveis apenas para os seus clientes pagantes. O acesso a essas últimas é caro, já que se trata de informação de alto valor para quem está envolvido no mercado financeiro.

Essas informações são consideradas estratégicas, não apenas porque elas informam a decisão dos investidores sobre comprar ou não os títulos, mas também porque elas podem influenciar o comportamento das bolsas de valores e do mercado financeiro e de capitais de modo geral.

Por exemplo, se uma empresa tiver seu rating cortado em um dia, é comum que, no mesmo dia ou no dia seguinte, o preço de negociação de suas ações desvalorize.

As Agências de Risco Rating são confiáveis?

Infelizmente, as agências de risco rating não estão livres nem de falhas honestas em sua avaliação, nem de acusações de atuação fraudulenta. 

A Crise de 2008 envolveu, entre outras coisas, negociação de títulos de dívida podres (títulos com um risco de crédito muito elevado, que não eram recomendáveis para os investidores).

Depois que a Crise eclodiu, as três maiores agências – Moody’s, Fitch e Standard & Poor’s – foram acusadas de ter cedido classificações “triplo-A” para os títulos podres, sabendo que os títulos não atendiam aos critérios necessários. Isso teria facilitado a venda desses papeis para os investidores que, depois, suportaram os prejuízos.

Entre os motivos apontados para essa suposta fraude, uma das possibilidades seria a pressão competitiva. Se uma agência não desse a classificação triplo-A para um título, o banco emissor simplesmente levaria para a outra. Então, para não perder clientes, todas as três teriam atuado de forma fraudulenta.

A participação no contexto da crise não ficou sem consequências para as agências de rating. Em 2017, por exemplo, a Moody’s foi condenada ao pagamento de US$ 864 milhões em um acordo com o Departamento de Justiça, 21 estados e o Distrito de Columbia.

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