Economia

Tel Aviv, em Israel, é a cidade mais cara para se viver, segundo Economist

Avanço da inflação no país foi o mais acelerado dos últimos cinco anos

Data de publicação:06/12/2021 às 05:00 - Atualizado 2 anos atrás
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Um levantamento realizado pela revista britânica The Economist aponta que Tel Aviv, capital de Israel, é a cidade mais cara do mundo para se viver.

A cidade subiu do quinto lugar, do ranking do ano passado, empurrando a antiga capital mais cara do mundo, Paris, na França, para a segunda posição.

Velocidade de aumento da inflação em Israel foi a maior dos últimos cinco anos, segundo a UEI - Foto: Envato

Completam o ranking das cinco cidades mais caras do mundo a Cidade de Cingapura, a capital Zurique, da Suíça e Hong Kong.

A valorização do shekel, moeda israelense e o aumento dos preços dos alimentos e transportes foram os principais fatores que elevaram o custo de vida em Tel Aviv, de acordo com a EIU.

Segundo o levantamento, os preços de bens e serviços avaliados aumentaram 3,5% na região, em comparação com 1,9% registrado no ano passado.

O avanço da inflação de Tel Aviv foi o mais acelerado nos últimos cinco anos. Os custos subiram com mais força em transporte, uma vez que os preços elevados do petróleo consequentemente fizeram com o que o preço da gasolina sem chumbo avançasse 21%.

Outros achados

Além de Tel Aviv, o estudo apontou alguns pontos importantes em outros locais do mundo. A cidade de Roma, na Itália, ficou mais barata para se viver: caiu do 32º lugar para 48º lugar. Na contramão, Teerã saltou da 79ª posição para o 29º lugar, após a volta das sanções americanas sobre o Irã.

Na China, Hong Kong contabilizou os preços mais altos da gasolina no mundo, a US$ 2,50 o litro. Já Damasco, capital da Síria, continua sendo a cidade mais barata do mundo para se viver.

Para Upasana Dutt, responsável pela pesquisa da EIU, muitas cidades ainda sentem os efeitos da covid-19.

“Embora a maioria das economias do mundo esteja agora se recuperando, à medida que a vacinação contra a covid-19 avança, muitas cidades ainda estão tendo picos de casos da doença, levando a medidas de restrição de mobilidade. Isso prejudicou o fornecimento de mercadorias, levando à escassez e preços mais altos”, conclui.

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