Renda Fixa

Qual valor mínimo para investir no Tesouro Direto?

Nos últimos anos, dúvidas sobre qual o valor mínimo para investir no Tesouro Direto aumentaram. Além dessa pergunta, muitas outras questões sobre esse título surgiram, principalmente…

Data de publicação:04/11/2020 às 12:00 - Atualizado 4 anos atrás
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Nos últimos anos, dúvidas sobre qual o valor mínimo para investir no Tesouro Direto aumentaram. Além dessa pergunta, muitas outras questões sobre esse título surgiram, principalmente nos novos investidores.

Os títulos emitidos pelo Governo Federal ganharam fama nos últimos anos entre a população. Aliás, essa popularidade aconteceu principalmente pelo fato do Tesouro Direto render mais que a poupança.

Em parceria com a B3, a emissão do Tesouro Direto vem ganhando mercado e popularidade. Entretanto, ainda existem muitas pessoas que desconhecem os títulos e como começar a aplicar.

Como investir no Tesouro Direto?

A emissão dos títulos começou com a parceria entre a B3 e o Governo Federal. Por meio da parceria, o Programa do Tesouro Nacional começou a vender títulos públicos federais. 

Entretanto, a comercialização passou a ser 100% online e diretamente para pessoas físicas.

Inicialmente, o programa lançado em 2002 tinha como objetivo principal democratizar o acesso aos títulos. Entretanto, sua facilidade e gigantesca opções de rentabilidade fizeram que o Tesouro Direto ganhasse mercado e força.

Por ser 100% online, o investidor não precisa ir até uma instituição financeira para aplicar. Inclusive, o próprio Governo Federal possui um site para aqueles que buscam comprar os títulos. Aliás, essa facilidade foi uma das inovações do programa.

No próprio site do Tesouro Direto, o investidor tem acesso às informações necessárias para aplicar. Além disso, há um simulador para auxiliar aqueles que possuem dúvidas sobre qual título comprar.

Para fazer a compra direta no site o investidor precisa ter um CPF. Além disso, é necessário possuir cadastro em uma instituição financeira habilitada a operar os títulos. Após fazer a inscrição, o comprador recebe uma senha de acesso para operacionalizar as transações.

Em resumo, ao comprar um título federal, o investidor está emprestando dinheiro para o Governo. Inclusive, por conta desse empréstimo, ele recebe uma rentabilidade em cima do valor disponibilizado. 

Toda essa negociação de “empréstimo” é feita na própria página do Tesouro Direto. Inclusive, os interessados em comprar diretamente no site podem simular suas transações pelo simulador.

Utilizando o simulador, o investidor consegue encontrar o título que se adequa ao seu objetivo. Além do site, os interessados também conseguem investir no Tesouro Direto por meio dos bancos. Inclusive, as corretoras já começaram a negociar essas aplicações.

Para investir por meio dessas empresas, o investidor também precisa ser cadastrado em um agente de custódia. Ou seja, ele precisa ter uma conta em um banco ou corretora que comercialize esses títulos.

Aliás, os aplicativos das instituições convencionais e fintechs possuem a opção de compra dos títulos. Embora existam diversos títulos do Tesouro Direto, todos possuem um valor mínimo para aplicar.

Qual o valor mínimo para investir no Tesouro Direto?

O objetivo do programa era democratizar o acesso aos títulos federais. Além de ser digital, o Tesouro Direto possibilita investimento com pouco mais de 30 reais. Inclusive, esse valor representa a fração mínima de compra de um título.

Atualmente, o Governo Federal possibilita que os investidores adquiram, no mínimo, 0,01 de um título. Ou seja, os interessados no Tesouro Direto podem começar investindo em 1% do valor.

Há alguns anos atrás, encontrar investimentos com aplicações baixas era quase impossível. Inclusive, isso ajuda a explicar o sucesso da poupança, que permite aplicações a partir de R$0,01.

Logicamente que o sucesso da poupança também é aplicado na possibilidade de retirada a qualquer hora. Porém, os títulos com essas flexibilidades também são possíveis de encontrar ao aplicar no Tesouro Direto. Ou seja, elas possuem liquidez diária.

Isso possibilita que o investidor faça a retirada a qualquer momento, como na poupança. Esse fator também auxilia a entender o sucesso que o Tesouro Direto possui.

Os valores mínimos de investimento na aplicação federal variam de acordo com cada título. Ou seja, cada um possui um valor mínimo diferente para a compra. Inclusive, no site há diversos guias que auxiliam os investidores a selecionar o título ideal.

Quanto rende investir no Tesouro Direto?

A rentabilidade do Tesouro Direto varia de acordo com o título selecionado para a compra. Inclusive, essa é uma das características mais chamativas da aplicação, podendo ser prefixada ou pós-fixada.

Caso o comprador opte por investir no título prefixado, ele sabe o quanto ganhará. Ou seja, o investidor fará o investimento já sabendo o quanto ele renderá. Inclusive, os lucros se manterão até a data do vencimento da aplicação.

Ao selecionar os títulos pós-fixados, o comprador não conhece os rendimentos no ato da compra. Esse tipo de Tesouro Direto está diretamente atrelado a um indexador da economia. Inclusive, os indexadores são muito utilizados nas análises econômicas.

O Tesouro Direto possui atrelado aos seus títulos as taxas Selic e IPCA. Apesar de ambos serem indexadores econômicos, cada um é ideal para um tipo de público. 

Selecionando o Tesouro Selic, o investidor possui um título atrelado à taxa básica de juros. Inclusive, esse tipo de investimento é indicado àqueles que são iniciantes no Tesouro Direto. 

Ele é indicado aos investidores que desejam fazer uma reserva de emergência. Além disso, ele é ideal para objetivos de curto prazo, como uma viagem, por exemplo. Inclusive, ele possui menores riscos em caso de negociação antecipada.

O Tesouro IPCA possui rentabilidade ligada à inflação somado a uma taxa prefixada de juros. Apesar de sua variação, esse tipo de investimento é ideal para investimentos de longo prazo.

Além disso, essa aplicação garante uma rentabilidade acima da inflação. Ou seja, ele protege seus investimentos das variações que possam existir.  Inclusive, no site do Tesouro Direto há uma calculadora de rendimentos.

Nela, é possível prever o rendimento de acordo com o tempo da aplicação. Entretanto, mesmo ganhando mercado, muitos ainda não sabem se é rentável escolher o tesouro.

Vale a pena investir no Tesouro Direto?

Conforme foi visto, o Tesouro Direto é um investimento que possui liquidez diária. Ou seja, ele possibilita que os aplicadores façam retiradas a qualquer momento. Além disso, os títulos estão diretamente ligados ao Governo Federal.

Por serem títulos garantidos pelo Tesouro Nacional, sua segurança é gigantesca. Em outras palavras, os investidores possuem a garantia de que vão receber o dinheiro “emprestado”. 

As aplicações são acessíveis para qualquer pessoa que possua pouco mais de 30 reais. Ou seja, a democratização dos títulos federais aconteceu, possibilitando que pessoas físicas possam adquirir os papéis. Além disso, o Tesouro pode ser adquirido sem intermediários.

Isso quer dizer que os investidores interessados nas aplicações podem realizá-las sem intermediadores. Em outras palavras, quase não há taxas nas aplicações do Tesouro Direto. Aliás, as existentes são as cobradas pela B3 e pelo banco escolhido no cadastro.

A taxa de custódia, cobrada pela B3, é de 0,25% ao ano. Inclusive, a taxa cobrada pela instituição financeira selecionada no cadastro é negociada com o investidor. Ou seja, ele consegue selecionar a empresa que possui a menor taxa.

No próprio site do Tesouro é possível acessar uma lista de companhias e suas taxas. Além dessas vantagens, os títulos federais possuem várias opções de investimentos.

Qual a melhor opção de Tesouro Direto para começar a investir?

Conforme foi visto anteriormente, existem três tipos de Tesouro Direto:

  • Prefixados;
  • Atrelados à Selic;
  • Atrelados ao IPCA.

Cada um dos títulos possui sua particularidade, rentabilidade e público alvo. Ou seja, cada um se adequa ao tipo de investimento procurado pelo comprador. Deste modo, escolher a melhor opção de Tesouro Direto se torna uma tarefa complicada.

Inicialmente, o aplicador deve saber qual o valor que ele deseja aplicar no Tesouro Direto. Após ter essa resposta, o investidor começará a localizar qual a melhor opção de aplicação.

Há títulos com o valor inicial de menos de 31 reais, mas também existem opções de mais de 100 reais. Além disso, cada uma das opções de Tesouro Direto está atrelada a um indicador.

Os indicadores interferem diretamente nos ganhos dos aplicadores. Existem opções para os aplicadores que buscam saber exatamente o quanto receberão no vencimento. 

Nesses casos, as opções prefixadas condizem melhor com o perfil. Além de ter rentabilidade fixa, o investimento é ideal para quem possui metas de médio e longo prazo.

Já para os investidores que buscam uma reserva de emergência, o Tesouro Selic se adequa. Essa aplicação tem seus rendimentos atrelados à taxa básica de juros, conforme explicado anteriormente.

Também há os títulos do Tesouro IPCA, que estão atrelados à inflação. Inclusive, como foi explicado anteriormente, ambos os títulos variam de acordo com seus indicadores.

Além disso, o investidor deve conhecer sobre as variações das taxas que incidem no Tesouro. Entretanto, não é necessário ter o conhecimento ou ajuda de um especialista no assunto.

Os investimentos no Tesouro Direto são simples e fáceis de se fazer. Inclusive, na própria plataforma dos títulos há uma aba que auxilia os investidores nos primeiros passos.

Utilizando o simulador, os aplicadores conseguem encontrar o título que melhor se encaixa ao seu objetivo. Após responder algumas perguntas, o investidor terá a indicação da compra de um título.

Entretanto, é necessário que o comprador saiba exatamente o que busca ao realizar a aplicação. Deste modo, ele consegue realizar a simulação já tendo em mente seu objetivo.

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