Pnad: desemprego é recorde, 14,4%, e atinge 14,4 milhões de brasileiros, de dezembro a fevereiro
A taxa de desemprego no País atingiu 14,4% no trimestre terminado em fevereiro, isso representa 14,4 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho. O período…
A taxa de desemprego no País atingiu 14,4% no trimestre terminado em fevereiro, isso representa 14,4 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho.
O período apontou fechamento de 266 mil vagas com carteira assinada no setor privado, na comparação com o trimestre setembro-novembro de 2020. Em relação ao trimestre até fevereiro do ano passado, 3,928 milhões de vagas com carteira assinada foram perdidas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 30.
O total de pessoas com carteira assinada ficou em 29,697 milhões no trimestre até fevereiro, comparadas com outras 9,796 milhões que atuavam sem registro em carteira, 62 mil mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até fevereiro de 2020, houve extinção de 1,848 milhão de vagas sem carteira.
O trabalho por conta própria recebeu mais 716 mil pessoas em um trimestre, mas, mesmo assim, tem 824 mil menos que um ano antes. Esse grupo reúne 23,653 milhões de pessoas.
O número de empregadores teve redução de 62 mil pessoas no trimestre e o total é 552 mil inferior ao existente em fevereiro de 2020. A quantidade de pessoas no emprego doméstico aumentou 117 mil pessoas, para 4,908 milhões, mas esse número ainda é 1,301 milhão menor que no ano anterior.
O setor público contratou 584 mil, mas, na comparação com o trimestre até novembro de 2020, foram fechadas 231 mil vagas.
A taxa de informalidade no País atingiu 39,6% no trimestre até fevereiro, o que dá 34,014 milhões de trabalhadores sem carteira assinada. Esse contingente teve acréscimo de 526 mil pessoas em apenas um trimestre.
Desemprego diminui no 3º trimestre do ano
A expectativa de analistas da XP é que os indicadores de mercado de trabalho acompanhados pela PNAD passem a exibir sinais de melhora mais consistente – embora em um ritmo mais moderado – a partir do terceiro trimestre deste ano. A previsão é que a população ocupada total retorne aos níveis pré-pandemia no fim de 2022. t