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Plataforma TradersClub faz pedido para abertura de capital na Bolsa

A plataforma de investimentos TradersClub fez um pedido de registro de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários…

Data de publicação:21/05/2021 às 10:15 - Atualizado 4 anos atrás
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A plataforma de investimentos TradersClub fez um pedido de registro de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Plataforma da TradersClub - Foto: TC/Reprodução

A empresa pretende levantar cerca de R$ 700 milhões, segundo reportagem divulgada pela Reuters. Com a listagem de suas ações, a companhia está buscando um valuation ao redor de R$ 3 bilhões, de acordo com as fontes ouvidas.

A oferta de ações da TradersClub deve ser apenas primária e o TC, como é conhecido, deve utilizar os recursos para a expansão orgânica e aquisições estratégicas que possibilitem o aprimoramento de sua plataforma e em investimentos em marketing. A oferta terá como coordenador líder o BTG Pactual, com auxílio do Banco Modal (também do BTG) e do Bradesco BBI.

Segundo o prospecto preliminar enviado à CVM, o TradersClub registrou lucro líquido de R$ 1,2 milhão no primeiro trimestre deste ano, alta de 21% ante o mesmo período do ano anterior.

O grupo somou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 2,5 milhões no período, avanço de 88,4% na comparação anual.

O TradersClub tem mais de 450 mil usuários inscritos e oferece produtos como notícias, relatórios de pesquisa e fóruns de discussão sobre investimentos.

A empresa foi fundada no final de 2016 pelos sócios Pedro Albuquerque, Rafael Ferri e Israel massa, que trazem experiências profissionais do mercado de tecnologia, financeiro e de capitais.

Apetite ao risco

O movimento da TradersClub vem em um momento no qual o perfil do investidor brasileiro está mudando, com a redução acentuada das taxas de juros nos últimos anos.

Mais pessoas que costumavam investir somente em ativos de renda fixa estão migrando para opções de maior risco, como ações e fundos imobiliários.

Segundo dados da Anbima, o número de investidores pessoa física em ações quase dobrou no país em 2020, para 3,2 milhões. / com Agência Estado

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