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Multiplan encerra acordo para a construção de novo shopping em São Paulo

Segundo a empresa, o acordo previa a permuta de um terreno localizado na Marginal Pinheiros

Data de publicação:17/09/2021 às 10:19 - Atualizado 3 anos atrás
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A Multiplan comunicou ao mercado que encerrou o acordo firmado com a BNI Empreendimentos e Participações e com a Golf Village Empreendimentos Imobiliários que previa a construção de um novo shopping center na cidade de São Paulo.

Multiplan desiste de construir shopping em São Paulo e encerra contrato com a Golf Village e BNI Empreendimentos e Participações - Foto: Reprodução

Segundo a empresa, o acordo previa a permuta de um terreno de 11 mil m², de propriedade da Golf Village localizado na Marginal Pinheiros, para o desenvolvimento de um novo centro de compras e outros usos.

Falta de negociação

Em um evento realizado este mês pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) para celebrar os 45 anos da entidade, Vander Giordano, vice-presidente institucional na Multiplan, lamentou que as autoridades públicas tenham determinado o fechamento dos shoppings sem contrapartidas de isenção ou postergação de cobranças de impostos, enquanto outras atividades permaneceram abertas.

Giordano lembrou que a companhia concedeu mais de R$ 1 bilhão de descontos ou adiamento de cobranças de aluguel e taxas condominiais de lojistas como forma de ajudar a dar fôlego financeiro para as varejistas. A estratégia, segundo ele, foi bem-sucedida e manteve a ocupação dos empreendimentos em níveis saudáveis.

Lucro trimestral

Dona de 19 shoppings e dois prédios de escritórios, a Multiplan apresentou lucro líquido de R$ 93,777 milhões no segundo trimestre de 2021. O montante representa alta de 32,4% em relação ao mesmo período de 2020.

A companhia atribuiu o crescimento do lucro ao aumento da receita com a melhora da circulação e das vendas nos shoppings, além de redução nas despesas com as propriedades devido aos recuos de inadimplência e provisões.

Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 178,292 milhões, recuo de 1,4% na mesma base de comparação. A margem Ebitda encolheu 5,6 pontos porcentuais, para 64,7%. A receita líquida totalizou R$ 275,562 milhões, crescimento de 7,2%.

No critério ajustado, que não considera a remuneração da diretoria baseada em ações, o lucro líquido foi de R$ 105,888 milhões, alta de 37,5%, enquanto o Ebitda foi de R$ 190,403 milhões, alta de 1,8%. / com Agência Estado

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