Economia

IPCA-15 indica deflação de 0,37% em setembro, ante -0,73% em agosto, diz IBGE

Para este ano, o Banco Central espera uma inflação de 5,8%

Data de publicação:27/09/2022 às 10:56 - Atualizado 2 anos atrás
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou queda de 0,37% em setembro, após ter recuado 0,73% em agosto, informou na manhã desta terça-feira, 27, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma queda entre 0,39% e 0,06%, com mediana negativa de 0,20%. Com o dado anunciado nesta terça-feira, o IPCA-15 acumulou um aumento de 4,53% no ano, de acordo com o IBGE. A taxa em 12 meses ficou em 7,96%. As projeções iam de avanço de 7,94% a 8,30%, com mediana de 8,14%.

Dados do IPCA-15 ficaram dentro do esperado - Foto: Reprodução

Projeção do IPCA para 2022 é de 5,8%

A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada na manhã desta terça-feira, 27, indicou que a projeção para o IPCA do BC para 2022 é de 5,8%. "O Comitê julga que a incerteza em torno das suas premissas e projeções atualmente é maior do que o usual", repetiu na ata.

A projeção de inflação para 2023 está em 4,6% no cenário de referência. Para 2024, a projeção para o IPCA está em 2,8%.

Atualmente, o horizonte relevante do Copom inclui os anos de 2023 e, em menor grau, de 2024, mas o BC optou por dar ênfase ao primeiro trimestre de 2024, cuja projeção é de 3,5% em 12 meses, para eliminar ruídos relacionados às desonerações tributárias adotadas este ano.

"O Comitê optou novamente por dar ênfase ao horizonte de seis trimestres à frente, que reflete o horizonte relevante, suaviza os efeitos diretos decorrentes das mudanças tributárias, mas incorpora os seus impactos secundários."

A projeção para 2023 está acima do centro da meta (3,25%), mas levemente abaixo do limite superior, de 4,75%. No caso de 2024, a estimativa está aquém do alvo central (3,00%, banda de 1,50% a 4,50%). Já para este ano, mesmo após as desonerações, a projeção segue indicando novo rompimento da meta, uma vez que supera o teto de 5,00%. /Agência Estado

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