Inflação para a terceira idade sobe 1,54% no primeiro trimestre, segundo FGV
A conta de luz foi a principal vilã em março para os brasileiros de mais idade. O índice IPC-C3i, que apura a inflação para a terceira…
A conta de luz foi a principal vilã em março para os brasileiros de mais idade. O índice IPC-C3i, que apura a inflação para a terceira idade, fechou o primeiro trimestre de 2021 com variação de 1,54%. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 12, pelo Ibre-FGV.
Na passagem do quarto trimestre de 2020 para o primeiro trimestre de 2021, a taxa do IPC-3i registrou decréscimo de 1,27 ponto percentual, passando de 2,81% para 1,54%.
Além dessa variação, acumula alta de 6,20%, porcentual acima da taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 6,10% no mesmo período.
Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve aumento no índice, que no mesmo período contabilizou 0,88%.
A principal contribuição veio do grupo Habitação, cuja taxa passou de 3,40% para -0,37%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi a tarifa de eletricidade residencial, que variou -6,44% no primeiro trimestre, ante 11,68%, no anterior.
Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i os grupos Alimentação (5,91% para 1,40%), Educação, Leitura e Recreação (5,40% para -2,43%) e Comunicação (0,42% para 0,02%). N
Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens hortaliças e legumes (15,79% para -1,82%), passagem aérea (29,91% para -20,63%) e tarifa de telefone residencial (1,80% para 0,00%).
Transporte e Saúde tiveram avanço no período
Em contrapartida, os grupos Transportes (2,23% para 7,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 1,24%), Despesas Diversas (0,45% para 0,88%) e Vestuário (0,54% para 0,63%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.
Nestas classes de despesa, vale citar os itens gasolina (3,40% para 21,84%), médico, dentista e outros (0,09% para 2,05%), cigarros (-0,93% para 1,85%) e calçados femininos (-0,30% para 2,07%).