Conheça 6 estratégias de alocação de ativos para sua carteira
Sempre digo que a alocação de ativos é uma arte. Trata-se de algo complexo, que deve levar em conta diversos fatores. Até por isso, uma profissão…
Sempre digo que a alocação de ativos é uma arte. Trata-se de algo complexo, que deve levar em conta diversos fatores.
Até por isso, uma profissão em específico é especialista nessa arte: o gestor de carteiras (sendo muito bem remunerada por isso, inclusive).
Mas você também pode montar a sua própria carteira, tendo de levar em conta seu perfil, objetivos, momento de vida e tolerância ao risco.
Para isso, existem diversas estratégias que podem ser mais ou menos indicadas às suas necessidades, de acordo com o que trataremos hoje.
Por isso, continue lendo para saber sobre essas estratégias:
- Alocação estratégica
- Alocação de ativos de ponderação constante
- Alocação tática de ativos
- Alocação dinâmica de ativos
- Alocação de ativos segurada
- Alocação Integrada de ativos
Alocação estratégica
Essa é uma estratégia mais focada no longo prazo. Trata-se de um dos modos mais simples de estratégias de carteira.
Como ela se baseia em um formato estático e está mais preocupada com o longo prazo, nessa estratégia não ocorrem muitas novas ponderações da carteira. Define-se o percentual que será alocado no início e deve seguir com ele até o fim.
Por exemplo, imagine que o retorno de renda variável na historia é de 30% ao ano e o retorno de títulos de renda fixa é de 10% na média histórica. Um exemplo dessa estratégia seria buscar um retorno próximo a 20% ao ano.
Desse modo, bastaria compor uma carteira com 50% de títulos e 50% de ações.
Claro que no meio do período haverão oscilações, principalmente de ações, mas como aqui o objetivo está mais ligado ao longo prazo, não se deve rebalancear a carteira.
Alocação de ativos de ponderação constante
Essa estratégia pode ser entendida como um contraponto à anterior.
Enquanto a estratégia anterior está mais relacionada fazer a carteira e mantê-la, independente das oscilações, essa estratégia é mais ativa e é preciso sempre reponderar a carteira, conforme determinados ativos se valorizam e outros se desvalorizam.
Não existe uma regra para qual periodicidade a carteira tem de ser rebalanceada, mas uma possível regra seria avaliar novamente sua carteira sempre que houverem oscilações superiores a 5%.
Alocação tática de ativos
Essa abordagem é menos rígida do que as outras duas. Nas duas estratégias anteriores foram vistos dois extremos.
Aqui, você terá um norte de longo prazo a ser seguido, entretanto, é possível realizar ajustes pontuais de forma a angariar ganhos de curto prazo. Também é uma gestão ativa de carteira.
Podemos dizer que esse tipo de estratégia é um pouco mais arriscada e demanda bastante atenção.
É preciso ficar muito de olho em dados e informações que afetem a conjuntura econômica e os mercados, bem como acertar corretamente o timing de entrada e saída dos ativos.
Alocação dinâmica de ativos
Dentre as estratégias apresentadas até agora, em termos de gestão de carteira essa deve ser a mais ativa.
Nessa estratégia, o investidor realoca seu capital constantemente, adequando sua visão sobre o futuro preço dos ativos.
Assim, imagine que o investidor enxergue um cenário pessimista pela frente.
Ele deverá alocar a maior parte de sua carteira em ativos seguros, provavelmente de renda fixa.
Se, por outro lado, a percepção desse investidor fosse de um cenário otimista, então ele deveria alocar grande parte de sua carteira em bolsa, por exemplo.
Ou seja, nessa modalidade de alocação, as proporções de ativos na carteira podem mudar bruscamente em um curto espaço de tempo com objetivo em acertar o melhor timming para ganhos de curto prazo.
Alocação de ativos segurada
Essa é uma forma de alocação que leva em conta algumas regras para “travar” a ganância do investidor.
Basicamente, é definido um percentual aceitável de perda e quando a carteira atingir esse limite, então é feita uma nova adaptação da carteira em busca de um perfil mais conservador.
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Nessa nova alocação, serão buscados os ativos livres de risco, como títulos públicos, por exemplo.
Essa forma de gerir sua carteira serve para evitar que grandes perdas ocorram.
É mais indicada a investidores de perfil de risco mais conservador, mas que desejem obter retornos maiores do que simplesmente títulos públicos.
Alocação Integrada de ativos
Essa estratégia ficou por último propositalmente pois pode ser tratada como a mais ampla e um mix de todas as estratégias.
Aqui não é levado em consideração apenas o retorno esperado de uma carteira, mas também o risco da carteira é igualmente ponderado.
Mas é claro, as estratégias não podem ser conflitantes como aconteceria na execução simultânea da alocação dinâmica e de ponderação constante.
Conclusão
Nesse texto você conheceu 6 visões de administração de carteiras que podem ser seguidas. A escolha, como sempre, dependerá do seu perfil de risco, objetivo, momento de vida e expectativas de retornos.
Uma carteira diversificada é sempre o primeiro passo a ser tomado. Não se deve investir em apenas um ativo.
Como estão seus investimentos hoje? Já diversificou sua carteira?
Se ficou alguma dúvida ou deseja contribuir mais sobre o assunto, comente abaixo!
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