Mercado Financeiro

Bolsa oscila entre perdas e ganhos, seguindo exterior

Mercado americano começa dia em alta, após sequência de quedas.

Data de publicação:28/09/2022 às 10:58 - Atualizado 2 anos atrás
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A bolsa brasileira começou esta quarta-feira em queda, mas virou, com bom humor na abertura do mercado americano. Por volta das 10h50, a bolsa avançava 0,20%, a 108.598 pontos. Cenário de volatilidade e temor por uma recessão global após a onda de aperto monetário ao redor do mundo segura ganhos maiores. O dólar recua 0,52%, cotado a R$ 5,35.

Cyrela e Sabesp lideravam ganhos, enquanto Locaweb e Sul América eram destaques negativos. No Brasil, investidores também monitoram o cenário eleitoral, a poucos dias do primeiro turno das eleições.

Essa semana está bem mais negativa que a média, Brasil parou de caminhar na contramão do mercado americano, dado esse aumento da volatilidade. O que preocupa o mercado é que os vetores dessa volatilidade ainda estão presentes.

Jerson Zanlorenzi, Head da mesa de ações e derivativos do BTG Pactual.
Bolsa tenta se manter na casa dos 108 mil pontos, em dia negativo | Foto: Reprodução

Bolsas Internacionais

Nesta quarta-feira, dirigentes dos Bancos Centrais também falam, o que pode trazer mais pistas sobre os juros ao redor do mundo. Em Wall Street, bolsas operam no positivo. Dow Jones avança 0,36%, S&P registra leve alta de 0,38% e índice Nasdaq sobe 0,10%. Quedas nos rendimentos dos juros americanos também ajudam levemente ações de tecnologia de empresas nos Estados Unidos.

Na Europa, bolsas começam dia em queda, com temor por desaceleração econômica. As bolsas asiáticas fecharam esta quarta-feira em forte queda, após uma breve recuperação no dia anterior, 27. Os investidores ainda temem que a tendência global de aperto monetário leve a uma recessão.

O yuan chinês atingiu o menor nível histórico ante o dólar no mercado offshore. Depois dessa queda, autoridades do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) alertaram investidores a não apostarem na desvalorização da moeda do país. /Com Agência Estado.

Sobre o autor
Mari GalvãoRepórter de economia na Mais Retorno