Após disparada na véspera, bolsa abre em alta e alcança 118 mil pontos
Bolsas americanas avançam, com expectativa de desaceleração da alta de juros
A bolsa brasileira começou esta terça-feira, 04, acima dos 118 mil pontos, com alta de 1,72%. Após fechar com o maior avanço desde abril de 2020, hoje a bolsa segue o bom humor no exterior, com perspectiva de desaceleração no aperto monetário pelo Banco Central dos Estados Unidos. O dólar abriu o dia em queda de 0,73%, cotado a R$ 5,13. Os juros futuros também operam em baixa no mercado local, reagindo ao persistente apetite por ativos de risco no exterior.
"O mercado segue com uma certa euforia, com uma definição de cenário eleitoral o mercado se ajusta, não só com a definição presidencial, mas com o Congresso e dos demais cargos que passaram nesta eleição. O mercado tende a se ajustar".
Heitor de Nicola, sócio e assessor de renda variável da Acqua Vero Investimentos
As ações que mais sobem no dia de hoje são Locaweb, 3R Petroleum e Magazine Luiza. Entre os papéis que têm maior peso no índice, Vale e Petrobras também avançam.
Bolsas Internacionais
No mercado americano, principais índices começaram o dia em forte alta. Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançam 1,86%, 2,16% e 2,54%, respectivamente. O bom humor nas bolsas americanas é motivado pela expectativa do mercado de que com dados mais fracos de atividade, o Federal Reserve deve diminuir o ritmo do aperto monetário.
As bolsas asiáticas fecharam em forte alta nesta terça-feira, 4, na esteira de um rali em Wall Street no fechamento de ontem. Em Tóquio, o índice acionário japonês Nikkei subiu 2,96%, a 26.992,21 pontos, enquanto em Seul, o sul-coreano Kospi voltou de um feriado com avanço de 2,50%, a 2.209,38 pontos, e em Taiwan, o Taiex registrou ganho de 2,08%, a 13.576,52 pontos. Na China continental e em Hong Kong, não houve negócios hoje em função de feriados.
O apetite por risco na Ásia foi motivado pelas bolsas de Nova York, que ontem embarcaram num rali após números de atividade manufatureira mais fracos. Os números gerarem expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa moderar seu ritmo de alta de juros e também em meio a uma forte recuperação do petróleo./ Com Agência Estado.