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Notas Estruturadas

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:15/07/2019 às 19:59 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que são notas estruturadas?

As notas estruturadas são um tipo de investimento que tenta agregar produtos de diferentes formatos, mesclando ativos de renda fixa com outros de renda variável na sua composição.

O objetivo principal é equilibrar o risco. Como talvez seja um tanto óbvio, esses dois grupos oferecem características antagônicas entre si. A renda fixa apresenta maior segurança, mas ganhos menores. As altas taxas de rentabilidade aparecem na renda variável, mas trazem maiores riscos.

Desta forma, usar desse tipo de ativo permite unir as duas modalidades de uma vez só.

Essa é a nomenclatura de notas estruturadas é muito empregada no exterior, especialmente nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, esse tipo de investimento é mais recente e foi batizado como Certificado de Operações Estruturadas, sendo abreviado pelas iniciais COE.

Como funcionam as notas estruturadas no Brasil?

Os COE's são emitidos sempre por bancos e apresentam a característica de maior segurança ao investidor em cima de cenários e possibilidades pré-estabelecidos.

O ativo será atrelado a um indexador econômico, podendo este ser uma ação, uma moeda, um índice ou uma taxa de juros, por exemplo. Quando o investimento supera a expectativa estabelecida, o investidor encontra uma boa rentabilidade. Do contrário, pode ou não ter perdas dependendo do tipo de notas estruturadas que trabalhar.

Quais os tipos de notas estruturadas?

Existem dois tipos de COE. São eles:

  • Valor Nominal Protegido: esse é o modelo que costuma despertar a atenção até mesmo de investidores conservadores. Aqui, o investimento tem a garantia de ser 100% devolvido no pior cenário, sem ganhos, nem perdas.
  • Valor Nominal em Risco: nesse segundo modelo, o capital empregado apresenta risco máximo igual ao montante investido.

Para que você entenda na prática como funciona, considere um investimento com R$10.000 em COE de que o dólar iria subir 15% em determinado período acordado com o banco.

Se o investimento é feito na modalidade de Valor Nominal Protegido, isso significa que são dois cenários:

  • O dólar apresenta crescimento superior a 15% e o investidor recebe a rentabilidade de 15% sobre o valor aplicado;
  • O dólar apresenta crescimento inferior a 15% e o investidor recebe o dinheiro aplicado de volta, sem prejuízo.

Caso a modalidade seja de Valor Nominal em Risco, aí sim o existe risco de prejuízo. O limite, porém, é sempre do total empregado — no nosso exemplo, esse risco máximo seria de R$10.000.

Portanto, caso opte por usar das notas estruturadas brasileiras, não deixe de certificar-se quanto ao modelo oferecido pela instituição bancária.

Quais as vantagens de investir em COE?

Como você já viu, a grande vantagem das notas estruturadas é garantir a possibilidade de associar a alta rentabilidade da renda variável com a segurança de uma renda fixa. É possível não ter perdas de capital nesse processo.

Além disso, oportunidades do exterior ficam mais acessíveis, sem a necessidade de enviar o dinheiro para fora do país ou lidar com a conversão de câmbio da moeda.

E quais são as desvantagens de investir em COE?

Existem algumas pequenas desvantagens para se aproveitar dessa modalidade de investimento.

A primeira e mais importante é que não há garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Ou seja, se o banco que você empregar capital quebrar, o dinheiro pode ser perdido. Para evitar esse problema, o ideal é trabalhar com instituições consolidadas e confiáveis.

Além disso, esse tipo de ativo não apresenta liquidez diária. Não que esse seja realmente um problema, mas exige que a estratégia do investidor seja ao menos de médio prazo para valor a pena.

Por fim, pode-se citar ainda o custo de oportunidade. O dinheiro empregado em COE cujo resultado não seja positivo ficará no zero a zero. Ou seja, ele sequer será corrigido pela inflação. No entanto, vale frisar, todo e qualquer investimento apresenta esse risco. Uma vez que você aplique em algum lugar, acaba perdendo a oportunidade de investir em outros ativos.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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