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Default

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:20/02/2019 às 17:01 -
Atualizado 5 anos atrás
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O que é Default?

O Default acontece quando uma pessoa (física ou jurídica) não consegue cumprir com suas obrigações financeiras, como o pagamento do principal de uma dívida.

Uma pessoa que possui um financiamento junto a um banco tem a obrigação de pagar periodicamente suas parcelas (ou aquilo que foi acordado entre as partes).

Quando a pessoa não consegue saldar esse pagamento ou cumprir com sua obrigação, pode dizer que ela está inadimplente, ou que ocorreu um Default.

O termo Default é mais utilizado no mercado financeiro quando países não conseguem pagar suas dívidas (tanto externa quanto interna).

Embora em português a palavra mais comum utilizada pelas pessoas seja o “calote”, no jargão do mercado financeiro o termo utilizado é o Default.

Nos últimos anos, ocorreram situações como essa com alguns países.

Não é algo que ocorre o tempo todo, mas vários países já passaram por isso como Grécia, Argentina, Venezuela, entre outros.

Mas o Default também não significa que o país (ou a pessoa) não pagará mais o que deve. Na verdade, algumas situações específicas ou o descumprimento temporário do pagamento, acabam gerando o Default.

Portanto, em situações como essas o pagamento pode ser feito depois com juros ou se a situação estiver crítica, uma espécie de renegociação da dívida pode ser solicitada pela parte devedora.

O que pode ser feito quando ocorre um Default

O Default nem sempre significa que não vamos mais receber o dinheiro.

Quando acontece o default de um país, realmente não temos muitas alternativas, até porque a dívida de um país, teoricamente, seria relativamente a mais segura.

Mas em outros mercados nem sempre é assim. No mercado de crédito, por exemplo, quando uma pessoa deixa de pagar o seu financiamento, após algumas parcelas inadimplentes a instituição financeira pode tomar o bem financiado.

Ao tomar esse bem, a instituição financeira pode realizar um leilão do ativo, solicitando como valor inicial da oferta a valor que estaria em aberto do financiamento.

Ou seja, em caso de Default de uma pessoa que tomou um crédito, a instituição financeira ainda possui meios de recuperar o dinheiro emprestado.

Agora vamos supor que uma empresa dê Default, o que poderia ser feito?

Os credores e outras partes que possuem valores a receber da firma vão entrar em uma espécie de fila onde todos poderão receber as quantias que lhes cabem.

Geralmente, em um processo assim, a empresa entra com o pedido de falência.

Quando o processo de falência é aceito, os bens da empresa começam a entrar em leilão ou são vendidos pela justiça.

Com os valores referentes às liquidações, os colaboradores (funcionários) geralmente são os primeiros a receber os valores devidos.

Posteriormente temos as esferas federais, estaduais e municipais que vão receber os valores que lhe cabem de impostos devidos e finalmente entram os outros credores.

Vale destacar que credores que possuem garantias reais, podem receber os seus valores com antecedência, ou seja, possuem um privilégio.

Por último, mas não menos importante, outro exemplo de Default pode ocorrer com um banco.

Suponha que um cliente tenha uns R$ 200.000,00 aplicados em uma determinada instituição financeira em CDBs e, de repente, o banco quebra. E agora? Ocorreu o Default, esse cliente perde tudo?

No Brasil, os bancos são obrigados a se filiarem ao FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para funcionarem, o que traz maior segurança para que as pessoas e empresas depositem seu dinheiro nessas instituições.

A segurança desse fundo é que ele garante que irá restituir aos clientes do banco um valor total de até R$ 250.000,00 em caso de um Default.

No caso desse exemplo, os R$ 200.000,00 aplicados no CDB seriam inteiramente recuperados pelo cliente do banco.

Para conseguir recuperar esse dinheiro, basta que o investidor siga os passos disponibilizados no site do FGC e dentro de um período poderá resgatar o dinheiro que estava aplicado.

Consequências do Default

Quando um país ou pessoa passa por uma situação de Default, geralmente o seu crédito na “praça” desaparece, dado que é criada uma certa desconfiança sobre a sua responsabilidade em honrar com suas dívidas.

Por exemplo, quando uma empresa não consegue mais pagar seus fornecedores e solicita uma recuperação judicial (um passo antes da falência), os fornecedores ficam preocupados com a situação da empresa.

Essa preocupação pode influenciar em algumas políticas de crédito e formas de pagamento junto à empresa, como a redução do tempo para pagamento de novas encomendas e até a exigência de pagamento à vista.

Quando um país entra em Default, sua nota de crédito geralmente sofre uma grande redução, uma vez que sua dívida já não possui tanta segurança.

A Grécia passou por muito tempo com uma das notas mais baixas (C), o que trouxe sérias dificuldades quando o país tentava captar recursos no exterior.

O Default de um país pode inclusive influenciar em questões como as taxas de juros, inflação e até o crescimento do país.

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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