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CSV (Custo de Serviço Vendido)

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:06/10/2020 às 17:18 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é CSV (Custo de Serviço Vendido)?

O CSV (Custo de Serviço Vendido), como o próprio nome já diz, representa o preço pelo qual um serviço deve ser cobrado, de acordo com todos os custos envolvidos na sua execução.

Muitas empresas têm dificuldade em calcular e definir o preço a ser cobrado pelos seus serviços, o que é algo totalmente normal, visto que se trata de um processo complexo e cheio de detalhes.

É aconselhável que a companhia seja integralmente respaldada por um profissional capacitado na área contábil, se assim desejar.

Como o CSV (Custo de Serviço Vendido) funciona?

Vale esclarecer que cada empresa é única, bem como o tipo de serviço a ser prestado – embora existam diversos nichos específicos, sempre há alguma particularidade na operação como um todo.

Portanto, as informações aqui disponibilizadas são simples e superficiais, apenas para que você tenha noção de como o CSV funciona, certo? Não substituem – sob hipótese alguma – o trabalho de um profissional da área.

Dito isso, podemos pontuar algumas etapas realizadas durante o cálculo do custo de serviço vendido.

O primeiro ponto a se considerar é que qualquer empresa que presta serviço também consome serviço.

Sim! Esse consumo acontece através da contratação de terceiros para que o trabalho seja realizado ou, então, com a utilização de mão de obra própria. Resumindo, a empresa dispõe de custos para prestação do respectivo serviço.

Logo, o primeiro passo é calcular esses custos em geral, incluindo o valor gasto com encargos – remuneração, 13º salário, férias, recolhimento de FGTS, entre outros.

Feito isso, a empresa poderá deduzir alguns impostos dessa apuração. Empresas optantes do lucro real, por exemplo, poderão resgatar valores de PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), quando houver.

Por falar nisso, nós temos artigos específicos que podem te ajudar a entender melhor o que é lucro real e o que é lucro presumido. Vale a pena dar uma olhada!

Bom, a terceira etapa de todo esse processo se resume ao acréscimo de gastos operacionais sobre o valor de custo líquido do serviço, já livre de impostos. Esses gastos podem ser administrativos, comerciais, com treinamento, com marketing e publicidade, entre outros.

Perceba que, até o momento, a empresa precisa ter registrado absolutamente todos os gastos necessários para execução de seu respectivo trabalho, desde a mão de obra até a operação em si.

No quarto passo, com todos os gastos já definidos, a companhia irá – finalmente – acrescentar o valor percentual de lucro que deseja obter com a prestação do serviço!

Além disso, também poderá adicionar a porcentagem de alguns tributos. Para empresas que prestam serviços, são 3 tipos: PIS, COFINS e ISS.

Para optantes do lucro real, os valores são 1,65%, 7,6% e 2% a 5%, respectivamente. Para optantes do lucro presumido, os valores giram em torno de 0,65%, 3% e também de 2% a 5%, respectivamente.

Assim que toda a somatória for finalizada, a companhia terá o CSV definido.

Você pode se perguntar, ainda, se algumas tributações como imposto de renda ou contribuição social também devem ser inseridas sobre o custo de serviço vendido - e nós respondemos que não.

Isso porque esses dois tipos de tributação, especificamente, devem incidir sobre o lucro da empresa. Portanto, não devem ser repassados aos clientes estando incluso no valor do serviço prestado, entende?

Isso poderá aumentar demais o CSV e prejudicar a competitividade comercial da companhia para com as outras do mercado, que oferecem serviços semelhantes.

Sem contar que, falando do aspecto contábil, a inclusão desses impostos pode bagunçar a diferenciação daquilo que é lucro daquilo que é débito em caixa. Vale a pena analisar caso a caso.

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